Um ano após estreia, Torres acumula desconfiança e pior jejum no Chelsea
Maior contratação da história do futebol inglês, centroavante espanhol não marca há 20 jogos e soma mais cartões amarelos que gols no campeonato
Fernando Torres virou motivo de chacota ao levar 14 partidas para marcar o seu primeiro gol com a camisa do Chelsea. Mas o reencontro com as redes
naquele 23 de abril de 2011 não passou de mera formalidade. A cada
jogo, a figura do centroavante ágil e matador que surgiu de forma
empolgante no Atlético de Madri, brilhou no Liverpool e decidiu uma
Eurocopa para a Espanha ficava encostada na memória. Exatamente um ano após a sua estreia, justamente contra o ex-clube Liverpool, a maior contratação da história do futebol inglês e sexta maior da história – custou R$ 133 milhões – agoniza e vive o seu pior jejum.
Ao passar em branco no empate por 3 a 3 entre os Blues e o Manchester United, no último domingo, “El Niño” completou 20 jogos de seca. Cerca de 1.090 minutos sem poder gritar, correr sem direção, levantar a camisa. Desde o dia 19 de outubro, quando marcou duas vezes na goleada por 5 a 0 sobre o Genk, da Bélgica, pela fase de grupos da Liga dos Campeões, Torres só aparece nas comemorações ao lado dos companheiros.
No Chelsea, média de gols é irrisória
Se computados somente compromissos pelo Campeonato Inglês, o seu último gol foi anotado no dia 24 de setembro, nos 4 a 1 sobre o Swansea. Na Premier League, inclusive, o atacante acumula mais cartões amarelos (quatro) do que gols (três). É bem verdade que participou diretamente de outros três com assistências, uma delas para o compatriota Juan Mata neste domingo, diante dos Diabos Vermelhos, muito embora o seu saldo na partida tenha sido negativo. Assim como a sua média no clube londrino – cinco gols em 44 jogos (0,11), contra 81 tentos em 142 partidas no Liverpool (0,57).
Substituto de Didier Drogba, que defende a Costa do Marfim na Copa Africana de Nações, Torres foi titular nos últimos três confrontos, abrindo espaço para o brasileiro Lucas Piazon, ex-São Paulo, figurar no banco de reservas. Contra o Manchester United, o espanhol teve a chance de selar a vitória, mas a desperdiçou. Minutos depois, protagonizou um lance patético ao escorregar sozinho em frente ao árbitro Howard Webb.
Se a equipe de Alex Ferguson era uma de suas vítimas prediletas enquanto defendia o Liverpool, o panorama é diferente quando veste a camisa do Chelsea. Em setembro, no duelo do primeiro turno do Campeonato Inglês 2011/2012, Torres perdeu aquele que seria o gol mais claro de sua carreira: recebeu cara a cara com o goleiro De Gea, driblou para a esquerda e, com a meta toda aberta, concluiu para fora.
Deboche nas redes sociais
Os “feitos” de Fernando já repercutem nas redes sociais. Neste domingo, no Twitter, a hashtag #FernandoTorresFacts ocupou por alguns minutos os “Trending Topics”, assuntos mais comentados na rede social. Em uma das frases, o internauta brincou com a falta de sorte do jogador de 27 anos.
– Se o Fernando Torres passar por debaixo de uma escada, a escada é quem pega sete anos de azar – disse.
A julgar por suas atuações, procurar soluções longe dos gramados não seria má ideia.
Fernando Torres lamenta: cenas frequentes com a camisa do Chelsea (Foto: Reuters)
Ao passar em branco no empate por 3 a 3 entre os Blues e o Manchester United, no último domingo, “El Niño” completou 20 jogos de seca. Cerca de 1.090 minutos sem poder gritar, correr sem direção, levantar a camisa. Desde o dia 19 de outubro, quando marcou duas vezes na goleada por 5 a 0 sobre o Genk, da Bélgica, pela fase de grupos da Liga dos Campeões, Torres só aparece nas comemorações ao lado dos companheiros.
No Chelsea, média de gols é irrisória
(Torres soma média de 0,11 gol por partida no Chelsea)
Se computados somente compromissos pelo Campeonato Inglês, o seu último gol foi anotado no dia 24 de setembro, nos 4 a 1 sobre o Swansea. Na Premier League, inclusive, o atacante acumula mais cartões amarelos (quatro) do que gols (três). É bem verdade que participou diretamente de outros três com assistências, uma delas para o compatriota Juan Mata neste domingo, diante dos Diabos Vermelhos, muito embora o seu saldo na partida tenha sido negativo. Assim como a sua média no clube londrino – cinco gols em 44 jogos (0,11), contra 81 tentos em 142 partidas no Liverpool (0,57).
Substituto de Didier Drogba, que defende a Costa do Marfim na Copa Africana de Nações, Torres foi titular nos últimos três confrontos, abrindo espaço para o brasileiro Lucas Piazon, ex-São Paulo, figurar no banco de reservas. Contra o Manchester United, o espanhol teve a chance de selar a vitória, mas a desperdiçou. Minutos depois, protagonizou um lance patético ao escorregar sozinho em frente ao árbitro Howard Webb.
Se a equipe de Alex Ferguson era uma de suas vítimas prediletas enquanto defendia o Liverpool, o panorama é diferente quando veste a camisa do Chelsea. Em setembro, no duelo do primeiro turno do Campeonato Inglês 2011/2012, Torres perdeu aquele que seria o gol mais claro de sua carreira: recebeu cara a cara com o goleiro De Gea, driblou para a esquerda e, com a meta toda aberta, concluiu para fora.
Deboche nas redes sociais
Nem a bênção de David Luiz ajudou (Foto: AP)
Os “feitos” de Fernando já repercutem nas redes sociais. Neste domingo, no Twitter, a hashtag #FernandoTorresFacts ocupou por alguns minutos os “Trending Topics”, assuntos mais comentados na rede social. Em uma das frases, o internauta brincou com a falta de sorte do jogador de 27 anos.
– Se o Fernando Torres passar por debaixo de uma escada, a escada é quem pega sete anos de azar – disse.
A julgar por suas atuações, procurar soluções longe dos gramados não seria má ideia.
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