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terça-feira, 31 de maio de 2011

Quem será o artilheiro do Brasileirão?

(FIFA.com) Terça-feira 31 de maio de 2011
O Campeonato Brasileiro acaba de começar e com ele se inicia uma disputa paralela tão equilibrada quanto a briga pelo título: a luta pelo posto de artilheiro de uma das ligas nacionais mais concorridas do mundo.

Em 2010, Jonas roubou os holofotes ao marcar 23 gols que alavancaram a campanha do Grêmio, grande sensação do segundo turno da competição. O camisa 7 entrou para um seleto grupo que reúne nomes como Romário, Edmundo e Zico ao longo da história do Brasileirão.
Na atual temporada, não faltam candidatos à artilharia - uma lista que passeia por diferentes gerações do futebol brasileiro. Do santista Neymar ao rubro-negro Ronaldinho Gaúcho, passando pelo vascaíno Bernardo, atualmente no topo, são muitas as apostas possíveis. O FIFA.com quer conhecer as suas: quem você acha que será o artilheiro do Brasileirão 2011?

Lucas Piazon: divertir vencendo

(FIFA.com) Segunda-feira 30 de maio de 2011
Lucas Piazon: divertir vencendo

      Ao reunir qualquer turma de adolescentes de 16, 17 anos por um longo tempo, é natural que se espere muitas brincadeiras e descontração, e isso não muda no futebol. Agora, quando esses garotos estão agrupados em uma seleção nacional, prestes a disputar a Copa do Mundo da FIFA de sua categoria, o essencial talvez seja dosar essa alegria com um compromisso mais sério com a vitória.
Pelo menos é o que pensa o atacante Lucas Piazon, 17, jogador do São Paulo que tem um pré-contrato com o Chelsea e aparece como um dos destaques da lista preliminar do Brasil para o Mundial Sub-17 México 2011. Ele sabe que a expectativa em torno do futebol de qualquer formação da Seleção é de um futebol alegre, o espetáculo, ainda mais nas equipes de base, mas acredita que esse não pode ser o objetivo único a partir do dia 18 de junho.
“A gente tenta, primeiro, deixar uma boa impressão, mostrar nosso futebol, para todo mundo saber quem a gente é. Mas, se estivermos na briga pelo título, também pode ser que tenhamos de abrir mão dessa impressão um pouco”, afirmou ao FIFA.com.
Em formação
Piazon conta que essa questão já foi discutida pelo elenco no Sul-Americano vencido este ano no Equador. “Falamos sobre isso, que talvez a gente não precise jogar tão bonito, mas que, ainda assim, poderia ganhar o título. Nem que seja por 1 a 0, em vez de um 4 a 3”, explicou.
No campeonato continental, o Brasil começou sua campanha de modo irregular, mas embalou no hexagonal final, com mais segurança e somou quatro triunfos seguidos, com placar de todos os modos: um 3 a 1 para cima de Equador e Paraguai, um 3 a 2 diante da Argentina ou o 1 a 0 contra a Colômbia.
A primeira fase vai ser complicada para nós, pela presença da Dinamarca, que já ouvi falar que é um rival muito forte, e de um adversário africano. Se conseguirmos passar, vamos com muita confiança
Lucas Piazon
Com um grupo reformulado montado pelo técnico Emerson Ávila, homem de confiança do novo coordenador de base da Seleção, Ney Franco, Lucas afirma que essa subida de produção também se justificou pelo ganho de entrosamento no decorrer dos jogos. “Era muito menino novo, pois havia mudado tudo. Foram convocados alguns jogadores diferentes do que estávamos acostumados a jogar. Nos primeiros jogos a gente sentiu isso. No final, encaixou e foi dando tudo certo”, disse o garoto, que é um dos mais experientes do time, com dois Sul-Americanos e muitos amistosos internacionais disputados pela Seleção. Além disso, enfrentou adversários de outros países pelo São Paulo, clube ao qual chegou aos 14 anos, em 2008, vindo de Curitiba – momento em que teve a certeza de que encaminharia seu futuro, mesmo, nos gramados.
Bola e pés no chão
Para a Copa do Mundo, o entrosamento não deve ser um problema. Dos 20 campeões continentais, 15 foram pré-convocados por Ávila. Segundo Lucas, eles têm mantido um contato constante, especialmente pelas redes sociais, construindo um bom ambiente, que será retomado de modo direto e energizado a partir desta semana, na preparação final em Teresópolis. “Vamos agora ter duas semanas e pouco de treinamento. Às vezes a gente pode reclamar quando está muito tempo reunido, querendo que termine rápido, mas, quando fica longe, acaba sentindo falta.”
E a Seleção vai precisar desse entendimento logo de cara, no Grupo F, contra Austrália, Dinamarca e Costa do Marfim. Seja pelo o respeito aos oponentes como para poder impor seu estilo de jogo mais leve. “A primeira fase vai ser complicada para nós, pela presença da Dinamarca, que já ouvi falar que é um rival muito forte, e de um adversário africano. Se conseguirmos passar, vamos com muita confiança”, avalia. “A gente procura não levar o jogo para o contato físico. Não dá para ficar cruzando bola na área. Tem de botar a bola no chão, trocar passes e procurar espaços”, diz.
Esse é o tipo de jogo que a torcida mexicana deve querer ver em Guadalajara e Querétaro e que também o que favorece o futebol de Lucas Piazon, atleta que gosta de cair pelos lados do campo com velocidade, exibe um toque de bola de categoria e tem ótimo poder de finalização em movimento. O jovem atacante, porém, só avisa que, apesar da pouca idade, não descarta ser pragmático quando necessário.

domingo, 29 de maio de 2011

Para Maradona, Messi deu uma 'aula de futebol' na final da Champions

Maior ídolo da história do futebol argentino é só elogios ao craque do Barça, que para muitos, está no caminho certo para superar Don Diego

Por GLOBOESPORTE.COM Barcelona
lionel messi barcelona ergue a taça liga dos campeões (Foto: agência Reuters)
  Messi: mais uma taça e mais uma grande
atuação no currículo (Foto: Agência Reuters)

     Muitos já dizem que Messi será melhor do que Maradona. O próprio Don Diego ainda não sabe se concorda com esta teoria e não faz comparações, mas de qualquer forma, entrou, com orgulho, na lista dos muitos que se renderam ao talento do camisa 10 do Barcelona, especialmente após a final da Liga dos Campeões, no último sábado, em Londres. Maior ídolo da história do futebol argentino e ex-técnico da seleção, Maradona ressalta não só o talento do craque, como sua vontade de vencer.
Para "El Pibe", ficou claro que Messi não gosta de perder e que faz o máximo possível para que a sua equipe sempre consiga os resultados positivos. Em artigo publicado no jornal "Clarín", de Buenos Aires, Dieguito falou sobre a motivação impressionante de seu sucessor no posto de grande craque do futebol do país.
- Não estou falando nenhuma novidade ao dizer que o Messi é um jogador fantátstico. Estou muito feliz por ele, porque ele foi o primeiro a falar comigo quando fomos eliminados da Copa do Mundo e demonstrou sua raça, demonstrou que não gosta de perder, que quer jogar sempre, é valente e tem atitude. Ele deu uma aula de futebol na decisão. Fez um gol bonito, com suas características, e chutou sem chance para o Van der Sar - observou Maradona, que agora espera que Messi siga seus passos na seleção argentina.
- Vi sua felicidade e fiquei feliz por ele. Tomara que agora vá bem também na seleção. É um menino bom, querido pelos companheiros, e, como técnico dele que fui, me sinto muito bem em ver seu sucesso. Coloquei algo em sua cabeça: a vontade de vencer. E fico muito feliz em ver como está sua carreira - comentou.
Maradona também elogiou muito Mascherano, que parece que "jogou a vida inteira como zagueiro e não cometeu um erro", o goleiro Valdés, "muito sério", o defensor "animal" Piqué e o mérito do técnico Guardiola, que faz o Barcelona "tratar a bola como nenhuma outra equipe do mundo".

Veja os melhores momentos de Barcelona e Manchester United


Um Barça ainda melhor

(AFP) Domingo 29 de maio de 2011
O técnico do Barcelona, Josep Guardiola, ao vencer a final da Liga dos Campeões da UEFA por 3 a 1 contra o Manchester neste sábado em Wembley, declarou que fez um jogo ainda "melhor do que em 2009", quando venceu por 2 a 0 o mesmo adversário na decisão disputada em Roma.
"Estamos muito felizes. Fizemos uma partida excelente, melhor do que a de Roma. O Manchester é capaz de fazer um gol a qualquer momento e, enquanto o jogo não termina, nada está decidido, mas controlamos muito bem a partida. Sempre queremos vencer, mas foi a maneira com a qual ganhamos que me deixou mais orgulhoso", declarou o treinador após a partida.
Ao conquistar seu segundo título na Liga dos Campeões em três anos, Guardiola igualou-se a seu rival do dia, o escocês Alex Ferguson. O técnico do Manchester perdeu a oportunidade de alcançar o recorde do Bob Paisley, que se sagrou campeão três vezes em 1977, 1978 e 1981.
"Perdemos contra o melhor time, não tem como ver as coisas de outra forma. Foi a melhor equipe que já encontramos, estão no auge do seu ciclo. Fizemos uma boa temporada, mas foi uma pena perder duas vezes em Wembley", afirmou o legendário técnico, depois de o United já havia perdido para o Manchester City na semifinal da Copa da Inglaterra.
O atacante Pedro, que abriu o placar para o Barça aos 27 do primeiro tempo após receber grande passe de Xavi, comemorou muito a vitória do seu time: "Estou muito feliz por ter feito um gol nesta final. São ótimos momentos, que nunca iremos esquecer. É muito difícil ganhar a Liga dos Campeões então temos que aproveitar.
Já o goleiro do Manchester, Edwin Van der Sar, que aos 40 anos resolveu pendurar as chuteiras no final desta temporada, despediu-se do futebol com uma derrota na mais importante competição de clubes da Europa. "Eles tiveram as melhores oportunidades. Cometemos alguns erros e fomos punidos. No gol do Messi, acho que eu estava bem colocado. Normalmente, nesse tipo de jogada, ele chuta do outro lado mas desta vez, não aconteceu."

Categoria do Barça retoma trono europeu

(FIFA.com) Sábado 28 de maio de 2011
O Barcelona, com toda a sua categoria, volta a ocupar o torno do futebol europeu. Neste sábado, a equipe espanhola dominou o Manchester United, no Wembley, em Londres, venceu por 3 a 1 e conquistou o título da Liga dos Campeões da UEFA para não deixar dúvidas sobre quem manda hoje no futebol europeu.
Vencedor da edição de 2009, o Barça foi barrado na edição passada pela poderosa retranca da Internazionale de Milão, então dirigida por José Mourinho. Pois neste ano o time reencontrou Mourinho, agora comandante de seu arquirrival Real Madrid na mesma fase e passou com autoridade. Na decisão, em reencontro com sua vítima na disputa pelo título dois anos atrás, não deu chances ao adversário, com um futebol vistoso e eficiente ao extremo.
Por dez minutos, os Red Devils tiveram a ilusão de que o desfecho em seu país pudesse ser diferente, exercendo uma forte marcação sob pressão forte no campo de ataque. Com o decorrer do jogo, no entanto, o Barça se ajustou e conseguiu colocar a bola no chão. Aí fica difícil de segurar.
Com uma movimentação de suas peças por todo o campo de modo incessante, combinando velocidade e inteligência, e um toque de bola de muita precisão, o visitante espanhol assumiu o controle da final. Abriu o placar aos 27 minutos, com o jovem Pedro. Ele recebeu uma assistência de Xavi e, livre pela área à esquerda, bateu de chapa no canto.
O United reagiu com rapidez e empatou em 1 a 1 sete minutos depois, pelos pés de Wayne Rooney. O valente e talentoso atacante primeiro tabelou com Michael Carrick. Depois repetiu a jogada com Ryan Giggs e entrou com tudo na área para estufar a rede em um golaço. Mas a frustração de Alex Ferguson foi que o bom futebol de seu time se encerrou por aí.
No segundo tempo, só deu Barcelona, que acuou seu adversário no campo de defesa. O Manchester não viu mais a cor da bola. Ou melhor, ao menos o experiente goleiro Edwin van der Sar a viu. Prestes a anunciar sua aposentadoria, o holandês foi exigido ao máximo. Fez boas defesas, mas não conseguiu impedir que o Barça fizesse mais dois gols.
O primeiro deles veio com Lionel Messi, em jogada dessa vez individual. Ele dominou a bola na meia-esquerda, com liberdade assustadora, puxou para a canhota e chutou forte, rasteiro, de fora da área. Com a visão incoberta pelo zagueirão Nemanja Vidic, que havia feito um ótimo primeiro tempo, ele não alcançou a bola. O segundo e derradeiro, definindo o 3 a 1, foi de David Villa, com um belo toque de cobertura, na entrada da área.
E foi deste modo que o Barcelona retomou o controle da Liga dos Campeões, com dois títulos e uma sofrida queda em semifinal nos últimos três anos.
Desde que perdeu para o Milan a final do torneio em 1994, de mofo enfático, por 4 a 0, o Barça nunca mais foi derrotado em uma final de Copa europeia.
Paralelamente, cresce também o currículo de Messi, espantoso para um jogador de 23 anos, eleito o melhor jogador da final. Ele chegou neste sábado ao 53º gol na temporada, igualando a marca de Cristiano Ronaldo, um recorde de um atleta de um clube espanhol em um ano. A Inglaterra foi o 20º país no qual o argentino já deixou sua marca, balançando a rede.  
Messi só vai completar 24 anos em junho. Boa parte da base vencedora do Barça não foge muito dessa pouca idade. Um mau sinal para a oncorrência, que vai ter de se desdobrar nos próximos anos se quiser passar por esse adversário, caso sesse conjunto seja mantido.

Os zagueiros vão à forra no ataque

(FIFA.com) Domingo 29 de maio de 2011
Se na preparação durante a semana, jogadores como Réver e Leonardo Silva, dupla de zaga do Atlético Mineiro, ou Fábio Ferreira, becão do Botafogo, ouvissem de seus treinadores que seu desempenho na segunda rodada do Campeonato Brasileiro seria crítico para determinar a vitória, provavelmente eles pensariam num carrinho salvador, não? Ou quem sabe no desarme do jogo aéreo adversário? Mas que nada. O sábado foi de artilharia para eles.
Na jornada que abre a segunda etapa de uma longa maratona, na  qual o matador Leandro Damião, do Internacional, passou em branco, foram os zagueiros que se esbaldaram e definiram os triunfos do Galo por 3 a 1 sobre o Avaí, na Ressacada, e do Bota por 1 a 0 sobre o time reserva do Santos, no Engenhão.
Leonardo Silva, vejam só, marcou logo dois gols: o primeiro, com o pé direito, valeu pelo empate e o terceiro, de cabeça, para definir o placar. Réver fez o segundo, também de cabeça. Todos em conseqüência de jogo aéreo em lances de bola parada. “A gente quer brigar para ser a defesa menos vazada, mas se pinta a oportunidade, a gente está lá para fazer. Temos que aproveitar a altura do nosso time”, afirmou Leonardo.
Atlético Mineiro
Já Fábio Ferreira fez o seu também aproveitando um cruzamento, com categoria. Após a disputa no segundo pau, a bola voltou para o centro da área, encontrando o zagueiro bem posicionado e pronto para um arremate certeiro, feito um centroavante.
Dois jogos, duas vitórias
O Atlético Mineiro é o líder do Brasileirão neste momento, garantindo os seis pontos que disputou até aqui. Na primeira rodada, a equipe havia batido o Atlético Goianiense por 3 a 0 na Arena do Jacaré. O técnico Dorival Júnior certamente está satisfeito.
Esse é o mesmo caso do São Paulo, que superou o Figueirense em casa

por 1 a 0, de modo dramático. Talvez alguns torcedores já estivessem de
São Paulo
saída do Morumbi nesta noite, quando o jovem meia-atacante Lucas anotou o gol da vitória, com dois minutos de acréscimos. Com um pouco de sorte, por a bola sobrar em sua direção depois de um chutão de Rhodolfo, e, depois, com muita personalidade, por fazer a jogada individual e tentar o chute de fora da área, o garoto vai crescendo a passos largos para dar fôlego a Paulo César Carpegiani no cargo.
A primeira vez...
A derrota para o Botafogo foi a primeira que o Santos sofreu sob o comando de Muricy Ramalho, encerrando uma série de 15 partidas de invencibilidade. Lembrando novamente que o time paulista foi para campo com sua equipe B, devido à preparação para o jogo de volta contra o Cerro Porteño pelas semifinais da Copa Libertadores da América. Do grupo que vem sendo
Botafogo
aproveitado no torneio continental, apenas os reservas Alan Parick, Pará, Bruno Aguiar e Keirrison foram utilizados.
Copa do Brasil é passado
Se o Avaí acabou derrotado em casa à sequência de sua eliminação pelo Vasco na semifinal da Copa do Brasil, o Ceará, outro que caiu no torneio, despachado pelo Coritiba, reagiu bem e conseguiu um ótimo resultado ao vencer o Internacional por 1 a 0, no Beira-Rio. O gol foi do veterano Iarley, um velho conhecido da torcida colorada, afinal. Um dos favoritos ao título do Brasileirão 2011, o Inter soma apenas um ponto em dois jogos, tendo empatado com o desfalcado Santos na estreia.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Simulação da final da UEFA Champions League 2011 - PES 2011


Todos os times que vão para a Liga dos Campeões da Europa

Italiano

Milan
Internazionale de Milão
Napole
Udinese

Inglêses

Manchester United
Chelsea
Manchester City
Arsenal

Espanhoes

Barcelona
Real Madrid
Valencia
Villarreal

Alemães

Borussia Dortmund
Bayer Leverkusen
Bayern de Munique

Portuguêses

Porto

Franceses

Lille
Olympique de Marselha

Holandeses

Ajax

Russos

Anzhi Makhachkala
Lokomotiv Moscou

O derradeiro duelo de titãs

(FIFA.com) Sexta-feira 27 de maio de 2011
   O confronto entre Barcelona e Manchester United na decisão da Liga dos Campeões da UEFA é uma espécie de Brasil x Alemanha em final de Copa do Mundo: um duelo de titãs que encarna o embate entre duas escolas bastante distintas. De um lado, a tradição sul-americana do toque de bola que caiu no gosto catalão; do outro, a potência tipicamente anglo-saxã.
Junte-se a isso duas formações no auge da força desde o começo dos anos 2000, dois treinadores carismáticos e astros que encantam qualquer torcida e misture todos esses ingredientes no gramado do mítico Wembley: eis a receita do melhor do futebol de clubes.
O jogoBarcelona x Manchester United, Londres, Estádio de Wembley, sábado, 28 de maio, 20h45 (15h45 em Brasília)
Poucas vezes uma final de Liga dos Campeões pareceu tão equilibrada quanto a que colocará frente a frente o campeão espanhol e o campeão inglês de 2010/11. De fato, os dois clubes vivem excelente fase, se conhecem muitíssimo bem e entrarão em campo com força máxima para tentarem levantar a prestigiada taça europeia pela quarta vez.
A única novidade desde a vitória barcelonista por 2 a 0 na final de 2009 é que, de lá para cá, o capitão Carles Puyol e oito dos seus companheiros se sagraram campeões do mundo com a seleção da Espanha. O Barça segue fiel à filosofia de fazer a bola rodar de pé em pé, mas Alex Ferguson acompanhou com cuidado as partidas do adversário contra Arsenal e Real Madrid — equipes que causaram problemas aos catalães subindo a marcação e encaixando contra-ataques rápidos.
Quem ganhará a batalha no meio de campo? Esta provavelmente será a chave da final, embora ambos os times contem com atletas fora de série capazes de matar a partida em jogadas individuais.
As campanhasOs dois finalistas tiveram trajetória parecida nesta edição da Liga dos Campeões. Depois de passarem com facilidade pela fase de grupos, com quatro vitórias e dois empates, ingleses e espanhóis diminuíram o ritmo no primeiro confronto dos mata-matas. O United não passou de um empate sem gols com o Olympique em Marselha, enquanto o Barcelona perdeu por 2 a 1 no campo do Arsenal. Daí em diante, porém, ambos azeitaram a máquina. O Barça superou os Gunners por 3 a 1 no jogo de volta, deu um verdadeiro passeio contra o Shakhtar Donetsk (vitórias por 5 a 1 e por 1 a 0) e fez duas partidas sólidas diante do Real Madrid (triunfo por 2 a 0 e empate em 1 a 1). Já o United acumulou cinco vitórias contra Olympique de Marselha (2 a 1), Chelsea (1 a 0 e 2 a 1) e Schalke 04 (2 a 0 e 4 a 1).
Homens de referência Artilheiro do torneio com 11 gols, autor do maior número de chutes na meta (31) e jogador que mais sofreu faltas na competição (30), o argentino Lionel Messi dispensa maiores apresentações. Agora jogando pelo meio e perfeitamente entrosado com os campeões mundiais Xavi e Andrés Iniesta, o craque do Barça não economiza nos requintes de genialidade. O único problema é que ele é vítima de uma verdadeira maldição: embora tenha marcado gols em 19 países, o atacante ainda não conseguiu balançar a rede nas oito partidas oficiais que disputou na Inglaterra.
No Manchester United, o perigo vem de toda parte. Da sagacidade do sul-coreano Park Ji-Sung, do faro de gols do búlgaro Dimitar Berbatov, da experiência do galês Ryan Giggs, da habilidade do português Nani e, claro, do ídolo Wayne Rooney. Mas a verdadeira sensação da temporada é um garoto de 22 anos e apelido digno dos heróis dos quadrinhos: o mexicano Javier "Chicharito"Hernández.
No bancoApesar da diferença de idade, Josep Guardiola e Alex Ferguson têm muitas coisas em comum, a começar pelo amor que devotam aos respectivos clubes e pelo fato de já terem conquistado títulos em todas as competições que disputaram.
Guardiola faz parte do seleto grupo dos que venceram a Liga dos Campeões como jogador e como técnico. Figura respeitada em campo desde os tempos em que jogava no meio-campo do Barcelona, o espanhol tem nas mãos uma geração excepcional e, em apenas três anos, ganhou títulos que muitos treinadores respeitados não conseguiram ao longo de toda uma vida.
Ferguson é a alma e a cara do United desde 1986. Próximo de completar 70 anos, o escocês tem uma habilidade inigualável para descobrir talentos e motivar o time, ao mesmo tempo em que impõe ferrenha disciplina.
ConquistasManchester United e Barcelona vêm dominando o planeta bola desde o início dos anos 2000. Em 11 temporadas, os Diabos Vermelhos acumularam sete títulos da Premier League, um da Liga dos Campeões, um da Copa e quatro da Supercopa da Inglaterra, três da Copa da Liga Inglesa e um do Mundial de Clubes da FIFA. Já o Barcelona não fica atrás, com cinco Campeonatos Espanhóis, duas Ligas dos Campeões, uma Supercopa da UEFA, uma Copa do Rei e uma Copa do Mundo de Clubes da FIFA.
O número
10
— A quantidade de confrontos entre os dois clubes. O equilíbrio é total: foram três vitórias para cada lado e quatro empates.
O que eles disseram"O nível atualmente é muito próximo. São duas equipes de alto rendimento, bastante fortes e que podem ter quatro ou cinco escalações diferentes, todas com o mesmo rendimento."
Josep Guardiola, técnico do Barcelona
"Jogamos três vezes contra o Barcelona com o Messi no time. Para todo bom jogador, sempre existe uma solução."
Alex Ferguson, técnico do Manchester United
Dê a sua opiniãoQuem será o melhor jogador da final?

Barça de Guardiola coleciona recordes

(FIFA.com) Sexta-feira 27 de maio de 2011
Quando chegar a Wembley na noite do próximo sábado para disputar a final da Liga dos Campeões da UEFA, o Barcelona terá dois objetivos claros: a sua quarta taça do principal torneio europeu e o décimo título importante sob o comando de Pep Guardiola.
Porém, independentemente do resultado do jogo contra o Manchester United, as três temporadas em que o ex-meia está à frente da equipe vêm sendo um período de extraordinário sucesso para o clube catalão, que bateu inúmeros recordes pelo caminho. Por isso, o FIFA.com dá uma olhada em algumas das marcas estabelecidas tanto pelo técnico quanto pelos jogadores do Barça ao longo dos últimos três anos.
900
gols em torneios da UEFA foi o total que o Barcelona acumulou quando Lionel Messi marcou o primeiro da vitória por 2 a 0 sobre o Real Madrid no jogo de ida das semifinais da Liga dos Campeões, no Estádio Santiago Bernabéu.
550
jogos com a camisa do clube foi o recorde alcançado por Xavi na partida contra o Atlético de Bilbao do último dia 5 de janeiro, quando superou a marca do zagueiro Migueli. Hoje, o camisa 6 é líder isolado neste critério, com 576 partidas.
179  gols dão a Messi o terceiro posto na tabela de artilheiros históricos do clube. À frente do argentino estão apenas Laszlo Kubala, com 196, e César Rodríguez, com 235.
149  gols foi quanto o clube marcou nos 61 jogos que fez em 2010/11. Para igualar o próprio recorde, estabelecido na primeira temporada de Guardiola no comando, a equipe teria de balançar as redes do Manchester nove vezes no jogo do sábado.
99  gols em 107 partidas foi quanto Messi marcou nas duas últimas temporadas. Se quiser o centésimo, o argentino precisará balançar as redes em solo inglês, algo que nunca conseguiu fazer nas suas sete tentativas anteriores, tanto pelo Barça quanto pela seleção argentina.
99  pontos em 114 possíveis foi a quantidade inédita com a qual o Barcelona terminou o Campeonato Espanhol 2009/10. No ano passado, a equipe de Guardiola não começou perdendo nenhum jogo no Camp Nou e marcou pelo menos três gols em metade das partidas que fez pela competição nacional.
58  gols em 54 jogos foi a impressionante marca de Messi em 2010. O baixinho terminou o ano passado balançando as redes mais vezes (42), dando mais passes decisivos (15) e mais dribles (166) do que qualquer outro jogador no Campeonato Espanhol.
51  anos foi quanto durou o recorde de gols de um jogador de um clube espanhol em uma mesma temporada. No último dia 23 de abril, Messi marcou o seu 50º e ultrapassou os 49 que Ferenc Puskás havia feito em 1959/60. Desde então, o atacante argentino fez mais dois, mas precisará balançar as redes em Wembley se quiser igualar Cristiano Ronaldo, que terminou a temporada com 53, graças aos 11 que marcou nos últimos quatro jogos.
49  gols fora de casa e 46 no Camp Nou nesta temporada fizeram do Barça o segundo time na história do Campeonato Espanhol a marcar mais como visitante do que como equipe local. Com 34 gols longe do Santiago Bernabéu e 32 diante da própria torcida, o Real Madrid de 2006/07 havia sido o primeiro. Neste ano, a equipe de Guardiola também se tornou a primeira a marcar em todas as 19 partidas que fez fora de casa na mesma temporada do torneio nacional.
36  gols transformaram Messi no artilheiro do Barcelona em competições continentais. Com 31, Rivaldo era o recordista anterior. O brasileiro foi superado pelo argentino nas oitavas de final da atual Liga dos Campeões, quando o Barça enfrentou o Arsenal.
23  jogos invictos consecutivos fora de casa ao longo de mais de um ano foi a sequência com a qual o Barça superou o recorde anterior do Real Madrid — 19 partidas entre 1979 e 1980.
22  jogadores marcaram gols pelo Barcelona nesta temporada, quebrando o recorde anterior do clube (20 atletas em 1995/96). O jogador mais importante do elenco a ainda não ter balançado as redes é Javier Mascherano.
21  gols sofridos em 38 partidas do Campeonato Espanhol permitiram ao Barça estabelecer um novo recorde em torneios de 38 jogos, superando a marca de 24 que o próprio clube alcançou na temporada passada.
17  finais de torneios europeus, contando com a do próximo sábado, foram disputadas pelo Barça. Assim, o clube catalão superou a marca que dividia com o arquirrival Real Madrid.
16  vitórias consecutivas na temporada 2010/11 foi o recorde espanhol que o Barça estabeleceu. A marca anterior, de 50 anos, pertencia ao histórico Real Madrid do começo da década de 1960.
15  passes decisivos foram dados por Dani Alves na atual temporada do Campeonato Espanhol. Nenhum outro defensor na elite do futebol da Espanha chegou perto desta marca.
11  gols na atual Liga dos Campeões fizeram de Messi o primeiro jogador a ser artilheiro do torneio em três edições seguidas. Dar os parabéns ao argentino por este feito antes da final pode parecer precipitado, mas o fato é que Javier Hernández, goleador do Manchester na competição, teria de marcar mais sete vezes em Wembley para igualar a marca de Messi.
9  troféus foram conquistados até agora por Guardiola nas suas três temporadas no comando da equipe. Com 12 taças, Johan Cruyff é o único a ter vencido mais vezes na história do Barcelona. Porém, o holandês precisou de sete temporadas para levantar essa quantidade de canecos. Nenhum treinador do Barça além dos dois conquistou o tricampeonato espanhol.
9  dos 11 títulos espanhóis conquistados pelo Barcelona nas últimas duas décadas tiveram a presença de Guardiola como técnico ou jogador.
6  derrotas foram sofridas pelo Barcelona nesta temporada e Carles Puyol esteve fora da equipe em todas elas. O zagueiro, que fez o seu 100º jogo pela Liga dos Campeões no jogo de volta da semifinal da atual edição, perdeu a última partida com a camisa do Barça há mais de 13 meses, quando a Internazionale ganhou por 3 a 1 em Milão.
6  títulos importantes no mesmo ano — feito inédito — foi o resultado do extraordinário desempenho do Barça em 2009, primeiro ano completo de Guardiola no cargo.
3  vitórias sobre o Real Madrid no Santiago Bernabéu é um feito que nenhum técnico barcelonista havia conseguido antes de Guardiola. Em apenas três temporadas, o treinador de 38 anos conquistou esses triunfos com um placar acumulado de 11 a 3.

Placares de tirar o fôlego

(FIFA.com) Sexta-feira 27 de maio de 2011
Fazer um resumo das grandes goleadas do futebol ou dos jogos que surpreendem pela quantidade de gols marcados seria uma tarefa hercúlea e, ao mesmo tempo, insuficiente. Por outro lado, é verdade que, à medida que o esporte foi evoluindo, ficou cada vez mais difícil encontrar placares exagerados nos campeonatos nacionais mais competitivos do mundo. Por isso, com uma ajudinha da história, o FIFA.com se atreveu a repassar alguns dos resultados que chamaram mais atenção em todos os tempos.
Gols aos montesO placar que deu origem a esta reportagem ocorreu no último mês de abril no chamado "clássico regional" do Campeonato Colombiano, quando o Atlético Tolima venceu o Atlético Huila fora de casa por um incomum 7 a 4. O curioso é que no fim do primeiro tempo os visitantes já estavam em vantagem: 6 a 3. "Isso que aconteceu me deixa triste, peço desculpas à torcida e ponho o meu cargo à disposição", disse depois do fracasso o técnico Guillermo Berrío, a quem não bastou ser o artilheiro histórico do Huila para se manter na função por muito mais tempo.
Um resultado igual, ainda que menos esperado depois dos primeiros 45 minutos, aconteceu em setembro de 2007, quando o Portsmouth foi para o intervalo vencendo o Reading por um apertado 2 a 1, em jogo do Campeonato Inglês. A seguir, porém, vieram oito gols (dois deles contra), um pênalti perdido pela equipe perdedora (que teria servido para empatar o jogo em 3 a 3) e mais um dos três gols do zimbabuense Benjani Mwaruwari, resultando assim em um impensado 7 a 4.
Outro confronto muito lembrado, com 11 gols no total, data de 2003. Na fase de grupos da Liga dos Campeões da UEFA, o Monaco humilhou o La Coruña por 8 a 3. O grande nome do jogo foi o croata Dado Pršo, que anotou quatro no mesmo dia em que fazia 29 anos. Assim, escreveu para sempre o seu nome nos livros de história da competição, colaborando para a maior goleada do principal torneio europeu.
Mas se estamos tratando de 11 gols, é impossível esquecer um triunfo do Wil da Suíça em 2002, que levou a cifra a sério e goleou o St. Gallen por incontestáveis 11 a 3, em partida válida pelo campeonato nacional.
Barcelona 8 x 0 Almería
"Sacoladas" inesquecíveisUm dos resultados mais impressionantes entre adversários da mesma tradição foi o 10 a 0 que o PSV aplicou no Feyenoord na liga holandesa em outubro do ano passado. "É difícil entender o que aconteceu", afirmou o lateral esquerdo Tim de Cler após a pior derrota da história do clube. "Depois do primeiro gol e da expulsão, foi cada um por si e acabamos desabando."
Alguns dias mais tarde, o Barcelona de Pep Guardiola infligiu goleadas impressionantes sobre o Almería (8 a 0) e o Real Madrid de José Mourinho (5 a 0). Porém, uma "sacolada" como a do PSV talvez não
impressionasse tanto em gramados europeus desde 2007, quando o Liverpool fez 8 a 0 sobre o Besiktas na Liga dos Campeões. E isso
Liverpool 8 x 0 Besiktas(Não é time inglês)
porque o Arsenal já havia arrasado o Slavia Praga por 7 a 0 naquele mesmo torneio.
   Deixando o Velho Continente por um momento, em 2006 foi o Estudiantes de La Plata quem conseguiu um inesquecível 7 a 0, justamente em cima do arquirrival Gimnasia y Esgrima. Um placar dessas proporções entre dois rivais eternos no futebol argentino não acontecia desde 1940, quando o Independiente derrotou o Racing pelo mesmo marcador. "Hoje conquistamos algo histórico", disse o atacante Mariano Pavone. "Quando formos velhos, quem esteve no estádio ainda vai se lembrar de nós."
No sufoco
É verdade que às vezes marcar muitos gols não garante nada. Que o
Estudiantes de La Plata 7 x 0 Gimnasia y Esgrima
diga o Real Salt Lake, que em 2010 perdeu por 5 a 4 do Cruz Azul na fase de grupos da Liga dos Campeões da CONCACAF depois de estar vencendo por 3 a 1 na primeira metade. Três gols de Javier Orozco — o último, aos 45 do segundo tempo — pareciam ter dado números finais ao jogo, mas os americanos ainda empataram nos descontos. Quando a igualdade já significaria um grande resultado para os visitantes, Christian Giménez deu um banho de água fria nas pretensões do Salt Lake.
Em 2008, no Campeonato Austríaco, o Sturm Graz goleava o Mattesburg com tranquilidade por 5 a 0 no fim da primeira metade, mas o adversário aprontou e esteve perto de arrancar um ponto do jogo. No fim, o Graz evitou o vexame e acabou vencendo no sufoco por 6 a 5. No Brasil, algo parecido aconteceu com o Vitória, que derrotou o arquirrival Bahia pelo mesmo placar na fase final do Campeonato Baiano de 2007. O jogo teve uma virada e cinco empates — o último, do Bahia, já no fim do jogo, depois de estar perdendo por 5 a 3.
Mas se o assunto é viradas emocionantes, duas acontecidas no final do século passado não podem ser ignoradas. Em 1997, o Barcelona do técnico Bobby Robson, que tinha como assistente em campo um certo José Mourinho, foi para o vestiário no intervalo do jogo pelas quartas de final da Copa do Rei contra o Atlético de Madri perdendo por 3 a 0 no Camp Nou. Porém, com três gols de Ronaldo, um de Figo e o último de Juan Pizzi, o clube catalão marcou um histórico 5 a 4 contra um adversário que havia sido campeão nacional na temporada anterior.
Olympique de Marselha 0 x 4 Montpellier
Também jogando em casa, o Olympique de Marselha realizou uma façanha similar no Campeonato Francês de 1998 depois de terminar o primeiro tempo perdendo por 4 a 0 para o Montpellier. "O jogo está perdido, só tratem de não perder a honra, que é só o que resta a vocês", disse o técnico Rolland Courbis aos seus comandados antes de a equipe pisar novamente no gramado. O sermão funcionou. Liderados por um inspirado Christophe Dugarry, autor de dois gols, os marselheses fizeram o último da virada por 5 a 4 aos 45 do segundo tempo, com um pênalti convertido por Laurent Blanc, hoje técnico da França.
Empates insólitos e outras curiosidades
   Em 2009, o Olympique se envolveria em outro resultado pouco comum: um 5 a 5 na casa do Lyon, sendo que a metade dos gols foi marcada nos últimos 11 minutos de jogo. O técnico Didier Deschamps considerou que a partida foi espetacular para os torcedores, mas não para ele. "Fazer cinco gols como visitante e não ganhar é frustrante. Hoje perdemos dois pontos", disse na sequência do encontro.
Motherwell 6 x 6 Hibernian
Ainda mais impressionante foi o 6 a 6 entre Motherwell e Hibernian pelo Campeonato Escocês naquele mesmo ano. O Hibernian chegou a liderar o placar por 4 a 1 e por 6 a 2 e o goleiro da equipe, Graeme Smith, ainda  defendeu um pênalti aos 42 do segundo tempo, quando o marcador mostrava 6 a 5. Mas um gol de Lukas
Jutkiewicz no terceiro minuto dos descontos acabou selando o empate. Um resultado um tanto curioso que na Inglaterra aconteceu pela última vez em abril de 1930, quando se enfrentaram Leicester e Arsenal.
Este regresso à década de 30 serve também para trazer à tona duas pérolas. Até aqui, o Barcelona apareceu sempre como vencedor indiscutível, mas poucos sabem que o clube azul-grená sofreu as duas piores derrotas do Campeonato Espanhol. Em 1931, perdeu por 12 a 1 para o Athletic Bilbao e, nove anos mais tarde, por 11 a 1 para o Sevilla.
É uma situação parecida com a do Borussia Dortmund, atual campeão da Alemanha. O clube esteve envolvido nos quatro jogos de maior número de gols do Campeonato Alemão, com um saldo de duas derrotas e duas vitórias. Em 1978, perdeu por 12 a 0 para o Borussia Mönchengladbach e, sete anos antes, foi arrasado por 11 a 1 pelo Bayern de Munique. Em compensação, ganhou por este mesmo placar do Arminia Bielefeld em 1982 e por 9 a 3 do Kaiserslautern em 1963.

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Eurocopa amadurece a seleção alemã

(FIFA.com) Sexta-feira 27 de maio de 2011
 
 
Eurocopa amadurece  a seleção alemã
     Ao observar o retrospecto da seleção alemã sub-17 nos últimos anos, é preciso reconhecer que a equipe está em ascensão. Pela terceira vez consecutiva, a Alemanha se classificou para a Copa do Mundo Sub-17 da FIFA. Nas duas últimas edições do torneio, o selecionado germânico caiu apenas diante de Nigéria e Suíça, campeãs em 2007 e 2009, respectivamente. Agora, os jovens garotos da Nationalelf tentarão mudar essa história no México 2011.
Para chegar ao Mundial Sub-17, a seleção comandada pelo treinador Steffen Freund viveu altos e baixos nas eliminatórias da zona europeia. Os alemães não desperdiçaram nenhum ponto nas duas primeiras fases, mas depois tiveram alguns problemas e quase foram eliminados na fase de grupos da Eurocopa Sub-17, que decidia os países classificados. No final, o rendimento do selecionado voltou a melhorar e a equipe conseguiu não apenas a vaga, mas também chegou à final, sendo derrotada por 5 a 2 pela Holanda.
Faltando pouco para o torneio, o FIFA.com conduziu uma entrevista exclusiva com o técnico da Alemanha. O ex-jogador do Borussia Dortmund, do Tottenham e da seleção alemã (21 jogos) falou sobre a preparação para a Copa do Mundo Sub-17 da FIFA, os adversários da primeira fase e as esperanças e expectativas para o torneio.
FIFA.com: Como serão as próximas semanas, antes do torneio no México?
Steffen Freund: No final de maio vamos nos encontrar para um teste que verificará a resistência dos atletas. No início de junho ficaremos concentrados para um trabalho de recuperação após uma temporada longa e difícil. No dia 12 de junho viajaremos para o México. Estamos ansiosos por isso.
Os adversários da Alemanha no Grupo E serão Burkina Fasso, Panamá e Equador. O que você acha da chave e o que sabe sobre os adversários?
Já começamos a preparação para a Copa do Mundo. Estamos nos preparando muito para enfrentar os nossos adversários. O futebol africano evoluiu muito nos últimos anos. Não é fácil superar as eliminatórias na África. E Burkina Fasso venceu o Campeonato Africano Sub-17. Por si só, isso já mostra que é uma seleção forte. O Equador passou pelo difícil torneio classificatório da América do Sul e o Panamá, que fará a sua estreia na competição, também não pode ser subestimado. Na Copa do Mundo não há adversários fáceis. Para nós, é uma honra enfrentar essas equipes da América Central, América do Sul e África. Agora, os jogos serão contra os melhores do mundo.
Você compareceu pessoalmente ao sorteio dos grupos. Quais foram as suas impressões sobre o país anfitrião?
Fomos muito bem recebidos. As pessoas estão muito contentes com o Mundial. A expectativa é de que haverá mais de dez mil espectadores nos jogos. O sorteio foi comparável até ao da Copa do Mundo dos adultos. Isso é muito agradável. Os estádios e hotéis também deixaram uma ótima impressão.
Quem são os favoritos ao título? A Alemanha está entre eles?
Brasil e Argentina, juntamente com a Holanda, campeã europeia, e a forte Dinamarca talvez sejam os principais favoritos no Mundial. Claro que sempre pode haver surpresas, possivelmente da África. Depois da experiência que tivemos na Eurocopa, queremos nos concentrar em uma partida de cada vez.
A Alemanha precisaria chegar até onde para você ficar satisfeito?
O nosso principal objetivo é nos classificarmos para as oitavas de final. Se conseguirmos isso, veremos o que é possível.
Conte-nos um pouco sobre a sua equipe. Quem são os seus principais jogadores?
O nosso goleiro, Odisseas Vlachodimos, já está muito bem desenvolvido, tanto no aspecto físico quanto no mental. Ele tem uma energia ótima. Na zaga, o Koray Günter também é muito convincente pela sua conduta e sua grande combatividade. No meio de campo, o Robin Yalcin e o nosso maestro Emre Can são dois futebolistas muito talentosos, que assumem a responsabilidade tanto na parte tática quanto técnica. O Samed Yesil é muito importante para o nosso setor ofensivo. Ele marcou 13 gols em 14 partidas.
Estamos falando de jogadores que estão na faixa dos 16, 17 anos. O nervosismo pode atrapalhar durante os jogos e até antes deles?
Na Eurocopa, a nossa equipe passou por muita coisa. Por isso, os jogadores não sentem mais nervosismo. A euforia é muito grande na nossa seleção e isso gera uma atmosfera positiva.
O que significa para os jovens participar da Copa do Mundo Sub-17 da FIFA México 2011?
A oportunidade de enfrentar as melhores equipes do planeta no México é incrível. A Copa do Mundo será uma ótima experiência para os garotos e algo muito importante para a continuidade das suas carreiras.
Toni Kroos e Mario Götze brilharam recentemente pela seleção sub-17 e hoje estão arrebentando na Bundesliga. Poderemos ter mais revelações como eles desta vez?
Sem dúvidas. O nível é muito alto. A diferença entre o nível do Mundial e do Campeonato Alemão não é tão grande e depois dele os jogadores estarão preparados para atuarem entre os profissionais. Participar em competições internacionais como a Eurocopa e a Copa do Mundo aumenta a probabilidade de que os atletas consigam realmente se profissionalizar. Foi o que aconteceu com o Toni Kroos e o Mario Götze, que já passaram por esse caminho e são os exemplos perfeitos para os meus jogadores.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

A um empate da grande decisão

(LANCE) Quinta-feira 26 de maio de 2011
O Santos bateu o Cerro Porteño por 1 a 0 no Pacaembu, na noite desta quarta-feira, e deu um grande passo rumo à final da Copa Libertadores. O Peixe precisa apenas de um empate no jogo de volta, no Paraguai, na próxima semana, para se classificar à decisão da competição continental.
Foi o terceiro confronto entre o time brasileiro e o Cerro Porteño nesta edição da competição, e o Santos segue levando vantagem: foram duas vitórias e um empate até o momento.
Se aquela bola do Alan tivesse entrado seria melhor. Mas foi importante não termos levado gol. Se fizermos um gol lá, eles têm de abrir dois de vantagem.
Edu Dracena, autor do gol da vitória
O primeiro tempo foi marcado pelo equilíbrio, só quebrado por Neymar. Bem organizado defensivamente, o time paraguaio passou toda a etapa à espera de oportunidades no contra-ataque e foi castigado aos 43, quando o talento do jovem craque santista prevaleceu. Neymar dominou a bola na entrada da área, deixou três jogadores para trás na arrancada e cruzou na medida para Edu Dracena, de cabeça, abrir o placar para o Santos.
A equipe de Muricy Ramalho tirou o pé do acelerador no segundo tempo e não chegou a ser ameaçado pelo Cerro Porteño. Depois de perder Léo, lesionado, o Santos ainda teve a chance de ampliar o placar com Alan Patrick no último lance do jogo.
"Se aquela bola do Alan tivesse entrado seria melhor", reconheceu Edu Dracena após a partida. "Mas foi importante não termos levado gol. Se fizermos um gol lá, eles têm de abrir dois de vantagem".
Nesta quinta-feira, Peñarol e Velez Sarsfiel iniciam a briga pela outra vaga na decisão da Copa Libertadores, no Uruguai.
SANTOS 1 X 0 CERRO PORTEÑO

Estádio: Pacaembu, São Paulo (SP)

Data/hora: 25/5/2011, às 21h50 (horário de Brasília)

Árbitro: Jorge Larrionda (URU)

Assistentes: Pablo Fandiño (URU) e Willian Casavieja (URU)

Renda/Público: R$ 1.286.140,00 e 31.434 pagantes

Cartões Amarelos: Arouca, Neymar (SAN); Cáceres, Villarreal, Nanni (CER)

GOL: Edu Dracena, 43'/1ºT (1-0)

SANTOS: Rafael; Pará, Edu Dracena, Durval e Léo (Alex Sandro, 36'/2ºT); Adriano, Arouca, Danilo e Elano (Alan Patrick 42',2ºT); Neymar e Zé Eduardo (Maikon Leite 35'/2ºT). Técnico: Muricy Ramalho

CERRO PORTEÑO: Diego Barreto,  Ivan Piris, Pedro Benites, Uglessich e César Benitez; Luis Cáceres, Villarreal (Burgos, 40'/2ºT), Julio dos Santos e Torres (Nuñez, 19'/2ºT); Fabbro e Bareiro (Nanni, 29'/2ºT). Técnico: Leonardo Astrada