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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Milan anula o Barcelona, vence em casa e quebra jejum contra o rival

   Com ótima marcação, equipe rossonera derrota os catalães por 2 a 0 e fica em boa vantagem na Liga dos Campeões. Messi tem atuação apagada


   No duelo entre os artistas do Barcelona e os operários do Milan, melhor para os rossoneri. Enquanto transpiração não faltou aos donos da casa, a típica inspiração blaugrana não deu o ar da graça. Como resultado, os italianos, com uma estratégia impecável, anularam as estrelas da equipe catalã e venceram o adversário por 2 a 0 nesta quarta-feira, no estádio San Siro, pela partida de ida das oitavas de final da Liga dos Campeões. De quebra, os milanistas quebraram um jejum de sete jogos sem vitória sobre os rivais na competição. Os gols foram marcados por Boateng e Muntari.
   O triunfo deixou a equipe italiana em ótima situação no torneio. Na partida de volta, marcada para o dia 12 de março, os rossoneri podem perder por até um gol de diferença que se classificam. Caso balance as redes pelo menos uma vez no duelo na Catalunha, o Milan pode ser derrotado por até dois gols. Ao Barcelona, resta vencer por 2 a 0 para forçar a prorrogação ou triunfar por uma diferença de três gols.

Muntari comemora, Milan x Barcelona (Foto: AFP)
Muntari festeja seu gol, o segundo do Milan na partida (Foto: AFP)

Força na marcação e fé em El Shaarawy
    No quebra-cabeça para deter Messi, o técnico Massimiliano Allegri dispensou o conselho do presidente Silvio Berlusconi e abriu mão de uma marcação individual no craque argentino. Ainda assim, foi nas raízes do futebol italiano, resgatou o velho "catenaccio", como é conhecido o estilo de jogo defensivo do esporte na Bota, e soube organizar a retaguarda do Milan. Desde o início, ficou claro que os donos da casa não se lançariam ao ataque. Sem Balotelli, que não está inscrito na competição, mas foi ao estádio acompanhar a partida, a prioridade era negar espaços aos catalães.
    E a proposta rossonera foi cumprida de forma irretocável na primeira etapa. Como de costume, o Barcelona controlou a posse de bola – foram 67% de domínio sobre a pelota nos 45 minutos iniciais. No entanto, não ameaçou em nenhum momento o Milan, que rechaçava como podia qualquer ataque que ultrapassasse a primeira linha de marcação.

Balotelli assiste ao jogo do Milan com o Barcelona ao lado da namorada (Foto: Reuters)
Balotelli acompanhou o jogo com a namorada e fez
festa com amigos no fim da partida (Foto: Reuters)

   Por outro lado, tanto esforço na defesa cobrou seu preço no ataque. Com um meio-campo mais combativo que técnico, o Milan tinha dificuldades para articular suas jogadas. A estratégia era lançar El Shaarawy, mas o jovem pouco podia fazer sozinho contra um mar de camisas laranjas, já que não contava com alguém para ajudá-lo. Em sua melhor oportunidade, aos 15 minutos, ele recebeu ótimo passe de Boateng e invadiu a área, mas adiantou demais a bola, e Puyol cortou o perigo. Na cobrança de escanteio, Boateng bateu livre, dentro da área, mas mandou para fora.


    Diante da forte marcação adversária, restou ao Barça tocar a bola. Isolado na frente, Messi procurava espaços em todos os lugares. Recuava para o meio, trocava passes com Xavi, mas era barrado na frente. Caía pela direita, entortava Constant, mas não conseguia dar continuidade à jogada. Mesmo com a bola na maior parte do tempo, o time catalão e seu principal craque não encontravam solução para furar a retranca.

Boateng não perdoa
   Após o intervalo, o Barcelona continuou sem imaginação, enquanto o Milan seguia insistindo nas jogadas em velocidade com El Shaarawy, posicionado pela esquerda para aproveitar os avanços de Daniel Alves. E assim surgiu o gol do Milan.
   Aos 11 minutos, o Faraó foi derrubado pelo lateral brasileiro quando tentava arrancar. Na cobrança, Montolivo bateu forte, mas, no meio do caminho, a bola bateu no braço de Zapata e sobrou para Boateng, que não titubeou: girou bonito e, de canhota, chutou no canto esquerdo de Valdés: 1 a 0 Milan.

Boateng comemora, Milan x Barcelona (Foto: AP)
Boateng abriu o placar para o Milan (Foto: AP)

Abbiati, um torcedor privilegiado
   Precisando de mais força ofensiva, o técnico Jordi Roura trocou Fàbregas por Alexis Sánchez, que foi atuar como centroavante, mais fixo, algo que faltou ao time na etapa inicial. Entretanto, a alteração não teve grande impacto. Com Messi apagadíssimo, o Barcelona mal chegava à área do Milan, e Abbiati era um mero espectador da partida.
   Como o plano A não funcionava, os catalães até mudaram suas características. Aos 30 minutos, talvez cansado de tocar a bola, Iniesta cortou para dentro e chutou de fora da área, mas a bola passou ao lado. Logo depois, em cobrança de falta, Xavi bateu por cima do gol.

Abbiati e messi, Milan x Barcelona (Foto: AFP)
Messi esteve apagado e pouco produziu contra o Milan (Foto: AFP)

   O Milan, por sua vez, continuava bem postado e ameaçava cada vez mais nos contragolpes. Em um deles, definiu a vitória e coroou o sucesso de sua estratégia. Aos 35 minutos, Niang ganhou de Puyol pela direita e tocou para El Shaarawy, que percebeu a chegada de Muntari e tocou pelo alto para o ganês. O volante nem deixou a bola cair e bateu firme, de canhota, novamente sem a menor chance para Valdés, ampliando o placar.
   No fim, o Barcelona, abatido, ainda ensaiou uma pressão para diminuir o prejuízo, mas era tarde demais. O momento era de festa para a torcida do Milan e para Balotelli, que junto com seus amigos - entre eles o brasileiro Robinho - comemorou pulando o importante triunfo rossonero.

MILAN 2 X 0 BARCELONA
Abbiati, Abate, Zapata, Mexès e Constant; Ambrosini, Muntari, Montolivo e Boateng; El Shaarawy (Traoré) e Pazzini (Niang). Valdés, Daniel Alves, Pique, Puyol (Mascherano) e Jordi Alba; Busquets, Xavi e Iniesta; Fàbregas (Alexis Sánchez), Messi e Pedro.
Técnico: Massimiliano Allegri Técnico: Jordi Roura
Gols: Boateng, aos 12 minutos do segundo tempo, e Muntari, aos 35 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Mexès e Traoré (Milan); Busquets e Piqué (Barcelona)
Árbitro: Craig Thomson (ESC)
Auxiliares: Derek Rose (ESC) e Alasdair Ross (ESC)
Local: San Siro, em Milão (Itália)

Galatasaray empata no primeiro grande teste de Drogba e Sneijder

   Mesmo jogando na Turquia, Schalke 04 é superior e agora pode empatar sem gols em casa que garantirá a vaga nas quartas de final

   Na tão aguardada estreia europeia de Drogba e Sneijder com o Galatasaray, o time turco sentiu a pressão por uma boa atuação, permitiu que o Schalke 04 dominasse mesmo jogando em Istambul e saiu de campo com um amargo empate por 1 a 1 em jogo válido pela ida das oitavas de final da Liga dos Campeões. A partida de volta será realizada no dia 12 de março, em Gelsenkirshen, na Alemanha.
   O Gala brilhou na janela de transferências de janeiro. Contratou Drogba e Sneijder e logo passou a favorito no confronto contra o Schalke, que venceu apenas uma vez nas últimas 12 partidas, demitiu o técnico Huub Stevens – Jens Keller assumiu – e está em queda livre no Campeonato Alemão, ocupando atualmente a nona colocação.
   O marfinense começou bem, marcou em sua estreia com apenas cinco minutos em campo na última sexta-feira e mostrou que já é um dos líderes do time. Nesta quarta, trabalhou bastante saindo da área para dar assistências, deixando os companheiros na cara do gol em várias oportunidades. Já Sneijder, vem tendo dificuldades para se adaptar. Contra os alemães, teve atuação apagada e foi substituído no intervalo.

Drogba na partida do Galatasaray contra o Schalke (Foto: AFP)
Drogba lamenta uma das chances perdidas pelo Galatasaray (Foto: AFP)
 
Schalke comanda, mas golaço põe turcos em vantagem
   Esperava-se que o Galatasaray dominasse a partida, mas não foi bem assim. O Schalke deixou o jogo equilibrado e terminou o primeiro tempo com maior posse de bola. Drogba esteve mais solto, servindo, curiosamente, como principal armador da equipe turca. Sneijder, que deveria exercer a função, ainda se mostra tímido e pouco apareceu.
   O Gala saiu na frente aos 12 minutos com uma jogada bem trabalhada. Felipe Melo roubou a bola e a deixou com Drogba. O atacante, bem marcado, logo tocou para Inan, que acionou Yilmaz no ataque. O atacante deu um lençol no marcador, ficou de frente para o gol e teve tranquilidade para marcar. A resposta do Schalke veio três minutos depois. Após cobrança de escanteio, Höwedes cabeceou, a bola sobrou livre para Huntelaar praticamente na linha do gol, mas o holandês não conseguiu empurrá-la para dentro da rede.
   Os donos da casa tiveram uma chance perfeita para ampliar e a perda acabou lhes custando caro. Aos 17 minutos, Drogba chutou cruzado, o goleiro espalmou para o meio da área, e Altintop, sozinho, conseguiu errar o gol, chutando no travessão. A partir daí, só deu Schalke, que pressionou até conseguir o empate.

Michel Bastos na partida do Galatasaray contra o Schalke (Foto: EFE)
Michel Bastos sofreu com a marcação turca (Foto: EFE)
 
Farfán faz a diferença, e time alemão empata
   Farfán, o melhor do Schalke 04 no primeiro tempo, teve seu esforço premiado aos 44. O peruano, que dava muito trabalho pela direita, deixou dois zagueiros para trás como se Usain Bolt estivesse disputando corrida com lutadores de sumô e encontrou Jones sozinho na entrada da área. O americano não despediçou e deixou tudo igual.
   Na volta do intervalo, o técnico Fatih Terim fez uma substituição polêmica. Tirou Sneijder e colocou Amrabat. O panorama, contudo, seguiu o mesmo. O Schalke continuava superior, buscando mais o gol. A equipe quase conseguiu a virada aos nove minutos. Farfán recebeu cruzamento, fuzilou para o gol, mas Riera evitou quase em cima da linha. Os alemães pediram pênalti.
   Enquanto Farfán brilhava, Huntelaar teve uma atuação para ser esquecida. Em sua última tentativa, aos 28 da segunda etapa, o holandês recebeu cruzamento açucarado do peruano, mas mesmo de frente para o gol, chutou muito longe. Acabou sendo justamente substituído logo após o lance. Parecia, mas o Gala não estava entregue.

Jermaine Jones comemora gol do Schalke contra o Galatasaray (Foto: EFE)
Jermaine Jones garantiu o empate na casa dos turcos (Foto: EFE)
 
Gala tenta se reerguer
   Drogba voltou a fazer sua parte como distribuidor de passes, mas Yilmaz parece ter depositado toda sua energia no golaço que fez. O marfinense, de cabeça, deixou o companheiro de ataque pronto para marcar, mas o turco perdeu outra chance espetacular. Na jogada seguinte, Sarioglu aproveitou rebote de escanteio, chutou com o peito do pé, mas o goleiro fez grande defesa.
   Os defensores do Galatasaray conseguiram anular Farfán e Michel Bastos, mas o ataque não conseguiu mais criar grandes oportunidades. O empate deixou a fanática torcida turca com gosto amargo na boca. Os alemães, que pareciam estar com a temporada perdida, já veem a luz no fim do túnel. Promessa de fortes emoções para o jogo de volta.

Galatasaray 1 x 1 schalke 04
Muslera, Sarioglu (Bulut), Kaya, Nounkeu, Riera, Felipe Melo, Ínan, Altintop (Eboué), Sneijder (Amrabat), Yilmaz e Drogba. Hildebrand, Höger, Höwedes, Matip, Kolasinac, Jones, Neustädter, Draxler (Barnetta), Michel Bastos, Farfán e Huntelaar (Pukki).
Técnico: Fatih Terim Técnico: Jens Keller
Gols: Yilmaz, aos 12 do primeiro tempo, e Jones, aos 44 do primeiro tempo.
Cartões amarelos: Muslera, Amrabat, Nounkeu e Inan (Galatasaray); Jones, Kolasinac e Höger (Schalke 04).
Estádio: Türk Telekom Arena. Data: 20/02/2012. Árbitro: William Collum (ESC)

Bayern bate o Arsenal em Londres e praticamente se garante nas quartas

    Bávaros não dão chance aos Gunners, vencem pela primeira vez na história na capital inglesa e dão grande passo para avançar de fase na Champions


   No duelo dos tons de vermelho, o Bayern de Munique usou o seu uniforme reserva, todo preto, mas mostrou que a boa fase tem a cor alemã. Fora de casa, em Londres, os bávaros derrotaram o Arsenal por 3 a 1 nesta terça-feira, no Emirates Stadium, e deram um grande importante rumo às quartas de final da Liga dos Campeões. Toni Kroos, Thomas Müller e Mario Mandzukic balançaram as redes, e o time alemão soube aproveitar a pressão dos torcedores locais sobre os Gunners, que não conquistam um caneco desde 2005. No segundo tempo, Lukas Podolski fez o gol único do time inglês.
   O  jogo de volta acontecerá no dia 13 de março, na Allianz Arena, em Munique. Para ficar com a vaga, o Arsenal vai precisar vencer por três gols de diferença. Caso os ingleses vençam por 1 a 0 ou 2 a 0, a vaga ficará com o Bayern de Munique, que nesta terça-feira triunfou pela primeira vez em sua história em Londres (foram seis confrontos). Se os Gunners derrotarem os rivais na volta por 3 a 1, a decisão irá para os pênaltis.
   Como se não bastasse o jejum de quase oito anos sem títulos, o Arsenal vem colecionando vexames dentro de campo – como no último sábado, na eliminação da Copa da Inglaterra, em casa, para o Blackburn Rovers, da segunda divisão inglesa – e fora dos gramados, ocupando espaço de coadjuvante na hora das contratações, vendendo ídolos e repondo com peças de qualidade duvidosa. Receita ideal para esgotar a paciência da torcida e abalar até o prestígio de Arsène Wenger, há 17 anos à frente dos Gunners.

Kroos comemora gol do Bayern de Munique sobre o Arsenal (Foto: Reuters)
Kroos comemora o primeiro gol do Bayern de Munique sobre o Arsenal (Foto: Reuters)
 
Bayern abre vantagem na etapa inicial
Mesmo jogando fora de casa, o Bayern não demorou a impor seu ritmo de jogo. Logo aos seis minutos, os bávaros abriram o marcador. Müller aproveitou a lentidão do zagueiro Vermaelen, que atuou improvisado na lateral esquerda, avançou pela direita e cruzou. Toni Kroos chegou antes de Ramsey e acertou um belo chute para vencer Szczesny: 1 a 0.

Schweinsteiger e Wilshere, Arsenal x Bayern de Munique (Foto: AP)
Schweinsteiger e Wilshere disputam o lance no
duelo desta terça-feira (Foto: AP)

   Os alemães seguiram com um melhor rendimento em Londres. Sempre buscando o lado esquerdo para aproveitar a improvisação feita pelo técnico Arsène Wenger. Até mesmo o francês Ribéry, que costuma cair pelo lado direito, foi para o lado canhoto para tentar ampliar a vantagem do Bayern de Munique na casa dos rivais.
   A pressão alemã seguiu forte. E aos 20, os bávaros fizeram o segundo. Kroos cobrou escanteio da direita na cabeça de Van Buyten. O belga testou com força, e o goleiro Szczesny fez bela defesa. No rebote, Müller tocou para as redes, ampliando a vantagem dos visitantes e deixando os ingleses ainda mais desesperados.
   O segundo gol deixou o Arsenal nervoso. Em lances praticamente seguidos, o francês Sagna e o espanhol Arteta levaram cartão amarelo por conta de entradas mais duras. Porém, o desespero passou, e os Gunners colocaram a bola no chão, passando a ter mais domínio do jogo. Porém, só rondavam a baliza de Neuer. Não chutavam a gol.
   Quem deu bobeira nos minutos finais da etapa inicial foi Schweisteiger. O alemão cometeu falta dura e foi advertido com o amarelo. O cartão foi o segundo do jogador, que está fora do jogo de volta, em Munique. No fim do primeiro tempo, os torcedores dos Gunners vaiaram a equipe, que deixou a desejar nos 45 minutos iniciais no duelo em Londres.

Aaron Ramsey Thomas Muller Javi Martinez, Arsenal x Bayern de Munique (Foto: AFP)
Ramsey e Müller disputam o lance observados por Javi Martinez e Wilshere (Foto: AFP)
 
Mandzukic marca, e Bayern fica mais perto da vaga
   O Arsenal voltou melhor para a etapa final. E aos dez minutos conseguiu diminuir o marcador com Podolski, ex-jogador do Bayern de Munique. Wilshere cruzou da direita, a bola passou por toda a defesa dos bávaros e sobrou para o alemão testar para o fundo da rede. Na jogada, o goleiro Neuer reclamou da desatenção da zaga.
   Os Gunners seguiram um pouco melhor, mas, como na primeira etapa, arriscavam pouco. Com mais opções no banco de reservas, Jupp Heynckes, que vai deixar os bávaros ao fim da temporada para a chegada de Pep Guardiola, mexeu na equipe. E a alteração surtiu efeito.
   Aos 18, Robben entrou na vaga de Ribéry. E foi o holandês que iniciou a jogada do terceiro gol, aos 31. O camisa 10 tocou para Lahm, que fez a ultrapassagem pela direita e invadiu a área. O alemão cruzou, e Mandzukic, pressionado por Sagna, marcou o terceiro. Com o resultado, os bávaros chegaram a sua primeira vitória na capital da Inglaterra.

ARSENAL 1 X 3 BAYERN
Szczesny, Sagna, Koscielny, Mertesacker e Vermaelen; Ramsey (Rosicky), Arteta, Wilshere e Cazorla; Walcott e Podolski (Giroud). Neuer, Lahm, Van Buyten, Dante e Alaba; Schweinsteiger, Martinez e Kroos (Luiz Gustavo); Müller, Ribéry (Robben) e Mandzukic (Gomez).
Técnico: Arsene Wenger Técnico: Jupp Heynckes
Gols: Kroos, aos 6 minutos do primeiro tempo, Müller, aos 20 minutos do primeiro tempo; Podolski, aos 10 minutos do segundo tempo, Mandzukic, aos 31 minutos do segundo tempo.
Cartões amarelos: Vermaelen, Sagna, Podolski, Ramsey e Arteta (Arsenal); Müller, Lahm e Schweisteiger (Bayern)
Árbitro: Svein Oddvar Moen (NOR)
Auxiliares: Kim Thomas Haglund (NOR) e Frank Andas (NOR)
Local: Emirates Stadium, em Londres (ING)