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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

'Se não tiver pressão, vai trabalhar no Banco do Brasil', afirma Felipão

   Novo técnico diz que título na Copa em casa é obrigação para a Seleção


   Campeão da Copa do Mundo em 2002 com a formação da "Família Scolari", Felipão assumiu oficialmente o comando da Seleção nesta quinta-feira e afirmou que a conquista do título em casa, em 2014, é obrigação para o Brasil.
- Se o jogador entrar sem pressão nenhuma, pensando que o objetivo é jogar a Copa, não pode ser assim. Fui jogador do interior. Eu era bom. O pessoal dizia que não, mas eu era bom. E tem pressão. Eles têm que saber. Nossos jogadores sabem que seria um dos títulos mais importantes que o Brasil já conquistou. Tem que trabalhar bem esse aspecto. Se não tiver pressão, vai trabalhar no Banco do Brasil, senta no escritório e não faz nada - disse o novo treinador.

   Após ser apresentado pelo presidente da CBF, José Maria Marin, como substituto de Mano Menezes, Felipão evitou falar sobre a construção de uma nova "Família Scolari" na busca pelo hexa.
- Não vou falar em "Família Scolari", mas em um ambiente de união para que a gente chegue à Copa confiantes e que todos tenham participação e sejam importantes para a Seleção - afirmou.

felipão scolari coletiva brasil (Foto: André Durão / Globoesporte.com)
Comandante do penta, Felipão quer ser hexa no Brasil (Foto: André Durão)

   Felipão afirmou ainda que não vai começar um trabalho do zero, dando a entender que parte do time de Mano vai ser aproveitado neste seu recomeço. A estreia do treinador será contra a Inglaterra, dia 6 de fevereiro, em Londres.


- Claro que não vamos começar do zero. Isso naõ existe. Em 2002, também pegamos uma Seleção, e depois com o decorrer dos amistossos fomos colocando um ou outro jogador diferente do que lá estava. É o que vamos fazer agora. Vamos pegar essa base, e a partir dela alguma coisa vai ser implementada.

   Comandante da campanha do tetra em 1994, Carlos Alberto Parreira será o coordenador de Felipão. O técnico do penta sabe que a conquista em 2014 passou a ser obrigatória para a dupla:
- Não penso que possa existir mais dificuldade agora. Sigo na mesma linha do Parreira, me sinto muito mais motivado, mais em condições. Acho que as dificuldades podem ser pouco diferentes, mas são parecidas.
  
    Apenas a sequência do trabalho pode mostrar em seguir o mesmo trabalho alcançado em 2002. Nós temos a obrigação, sim, de ganharmos o título. Não somos favoritos no momento, mas pretendemos ser durante a competição.

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