O
suspense estará garantido em todos os televisores da Suécia no próximo
dia 7 de outubro. Afinal, basta uma vitória na sexta-feira contra a
Finlândia, fora de casa, para que o país garanta presença na repescagem
da Euro 2012. Se não conseguir os três pontos, o filme ganhará contornos
de terror, já que a vaga terá de ser decidida no duelo contra a líder e
invicta Holanda, na terça. Para não perder a chance de disputar o torneio europeu no ano que vem, o atacante Ola Toivonen espera encerrar logo o drama e evitar os mesmos finais trágicos de outras competições.
"Esta
seleção é talentosa, mas ainda falta experiência. Somos um adversário
difícil de derrotar, pois a nossa equipe é sólida. Física e
tecnicamente, temos jogadores para rivalizar no alto nível", diz ao FIFA.com o novo capitão do PSV
Eindhoven, imperial desde o começo do Campeonato Holandês. "Mas alguns
dos jogadores mais antigos já não estão aqui e os jovens que chegaram
precisam disputar competições como a Eurocopa para darem um passo a
mais."
Juventude e experiência
"Até agora, exceção feita à derrota contra a Hungria numa partida em que simplesmente não jogamos, a nossa campanha é um sucesso. Estamos atuando bem e com consistência", analisa o ex-goleador do Malmö, na Holanda desde 2009. Com seis vitórias, 26 gols marcados e oito sofridos, o conjunto azul e amarelo tem 18 pontos no Grupo E, mesmo número da Hungria, enquanto o atacante de origem finlandesa soma três gols em 17 partidas com o uniforme sueco, além de já ter balançado as redes 35 vezes em 76 compromissos pelo PSV.
"Até agora, exceção feita à derrota contra a Hungria numa partida em que simplesmente não jogamos, a nossa campanha é um sucesso. Estamos atuando bem e com consistência", analisa o ex-goleador do Malmö, na Holanda desde 2009. Com seis vitórias, 26 gols marcados e oito sofridos, o conjunto azul e amarelo tem 18 pontos no Grupo E, mesmo número da Hungria, enquanto o atacante de origem finlandesa soma três gols em 17 partidas com o uniforme sueco, além de já ter balançado as redes 35 vezes em 76 compromissos pelo PSV.
Em
dívida com a torcida, após a ausência no Mundial do ano passado e a
eliminação na primeira fase da última Euro, em 2008, a seleção da Suécia
vem precisando restaurar a sua imagem. Para Toivonen, armas não faltam.
"Acreditamos nas nossas chances porque a equipe tem uma ótima mistura
de juventude e experiência, na dose certa", diz.
"A
partida contra a Finlândia será complicada, com muitas emoções — como
sempre — e uma preparação bem curta. Mas isso também faz parte do jogo.
Não devemos nos preocupar com isso e arriscar a nossa chance. Temos
muitos talentos, com jovens que continuam chegando. A mudança está
fucionando bem e sabemos onde queremos estar no ano que vem", completa o
atacante, que fez parte da equipe sub-21 do seu país antes de estrear
na seleção principal em 2007.
Braçadeira e expectativas
Nomeado capitão do PSV na pré-temporada, o novo chefe do vestiário do Philips Stadion ainda não desfruta do mesmo status na seleção. "A prova é que fiquei no banco na última partida, apesar de ter jogado todas as anteriores", explica Toivonen. "O futebol da seleção é diferente do que praticamos no PSV, onde seguramos mais a bola. Somos o melhor time em campo quase o tempo todo, inclusive na Liga Europa. Com a Suécia, devemos primeiro tentar assumir o controle do jogo. Tudo é mais difícil coletivamente", justifica o atacante, autor de um único gol em sete partidas pelas eliminatórias da Euro.
Nomeado capitão do PSV na pré-temporada, o novo chefe do vestiário do Philips Stadion ainda não desfruta do mesmo status na seleção. "A prova é que fiquei no banco na última partida, apesar de ter jogado todas as anteriores", explica Toivonen. "O futebol da seleção é diferente do que praticamos no PSV, onde seguramos mais a bola. Somos o melhor time em campo quase o tempo todo, inclusive na Liga Europa. Com a Suécia, devemos primeiro tentar assumir o controle do jogo. Tudo é mais difícil coletivamente", justifica o atacante, autor de um único gol em sete partidas pelas eliminatórias da Euro.
Nos gramados
holandeses, porém, o jogador de 1,91m de altura e madeixas louras é mais
objetivo ao exibir as suas qualidades no ataque. Brilhante já no
campeonato anterior, com 15 gols em 28 partidas, o sueco vem mantendo o
ritmo na temporada dita "de confirmação". "Jogo na mesma posição, então
a estabilidade ajuda", comenta. "Não acho que estou melhor nesta
temporada. A única mudança é ser o capitão. Isso me dá mais
responsabilidades dentro e fora de campo, algo essencial para a minha
evolução. Essa braçadeira é uma honra imensa, quando vejo a lista dos
que a vestiram aqui, seja Mark van Bommel, Luc Nilis ou Phillip Cocu."
Os três ex-capitães do PSV já se consagraram na Copa do Mundo da FIFA ou na Eurocopa. Toivonen, por sua vez, sabe o que ainda precisa fazer.
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