Clássico imprevisível vale final e tira-teima
Antes de embarcarem para o México, Brasil e Uruguai disputaram dois amistosos na Granja Comary, e os resultados não poderiam ser mais distintos. No primeiro, os uruguaios venceram por 4 a 0. No segundo, foram os brasileiros quem se deleitaram com um 6 a 0. Isso sem falar no empate sem gols entre ambos no hexagonal final do Sul-Americano. Pois agora os dois se reencontram em plena semifinal da Copa do Mundo Sub-17 da FIFA jogando não só por um tira-teima, como também por uma vaga na decisão e pela melhor campanha de seu continente.
Em cena
Essa é a primeira vez que a Celeste disputa a semifinal do torneio, enquanto a Seleção desfruta de mais de tradição, ficando entre os últimos quatro pela sétima vez em 13 participações.
Essa é a primeira vez que a Celeste disputa a semifinal do torneio, enquanto a Seleção desfruta de mais de tradição, ficando entre os últimos quatro pela sétima vez em 13 participações.
Os uruguaios chegam a Guadalajara com a melhor defesa no México 2011, empatada com a alemã, tendo sofrido apenas três gols em cinco jogos – e dois deles vieram no confronto com a Inglaterra, no qual já atuou com a classificação garantida. O Brasil levou cinco, mas, por outro lado, anotou 12, contra oito do adversário, tendo, então, um saldo de gols um pouco melhor.
Para a partida, o atacante Adryan, autor de três gols na competição, é um importante desfalque para Emerson Ávila. Contra o Japão, porém, o técnico estava sem duas peças e ainda viu seu sistema ofensivo produzir três gols. Já o Uruguai joga sem Jim Varela. Os dois receberam o segundo cartão amarelo nas quartas de final.
O número
5 – É o total de gols do atacante Ademílson até agora na Copa do Mundo Sub-17 da FIFA, tendo já igualado o recorde brasileiro no torneio. Essa foi a mesma marca atingida por William na China 1985, primeira edição da história do torneio, na qual o meia levou o terceiro lugar e a Bola de Ouro adidas.
5 – É o total de gols do atacante Ademílson até agora na Copa do Mundo Sub-17 da FIFA, tendo já igualado o recorde brasileiro no torneio. Essa foi a mesma marca atingida por William na China 1985, primeira edição da história do torneio, na qual o meia levou o terceiro lugar e a Bola de Ouro adidas.
O que eles disseram “No hexagonal final do Sul-Americano, na minha opinião o jogo contra eles foi o mais difícil, pois ainda tivemos jogador expulso (o zagueiro Josué). Eles têm força física e um toque de bola bom. Os dois amistosos na Granja foram dois resultados que não eram esperado nem do nosso lado, nem da parte deles. Imagino que será um ótimo jogo”, Léo, atacante do Brasil.
"O Brasil tem uma grande tradição em formar jogadores, e esta equipe sub-17 em particular tem jogadores muito bons e um técnico muito bom. Acho que essa partida será difícil, já que cada equipe tem suas virtudes e vai tentar fazê-las prevalecer no campo. Sabemos que vamos enfrentar uma grande equipe, mas isso não significa que não tenhamos a confiança para vencer. Na verdade, é o contrário", Fabian Coito, técnico do Uruguai.
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