Emoções de todos os tipos
(FIFA.com) Quarta-feira 22 de junho de 2011
A mais recente análise estatística do FIFA.com traz emoções de todos os tipos: a tristeza da despedida de Michael Ballack, a preocupação do River Plate com o rebaixamento, os altos e baixos de Thierry Henry e a alegria de Stephen Carmichael, Jermaine Jones e Javier Hernández.
98 jogos e 42 gols pela seleção alemã foram as marcas atingidas por Michael Ballack até a semana passada, quando o jogador se despediu oficialmente do selecionado. O meia de 34 anos, que recusou a oportunidade de uma 99ª partida, foi capitão do seu país em 55 oportunidades, mais do que qualquer outro jogador à exceção de Lothar Matthäus, que vestiu a braçadeira em 75 ocasiões. Ballack é atualmente o sétimo colocado tanto em partidas quanto em gols pela Alemanha. Entre os meio-campistas, é o maior goleador. Ele também deu cinco assistências em jogos da Copa do Mundo da FIFA, um total que apenas oito jogadores conseguiram superar no evento máximo do futebol mundial.
8 gols nos nove últimos jogos levaram Thierry Henry a alcançar Landon Donovan no topo da artilharia da Major League Soccer. Agora na sua segunda temporada, o francês havia balançado as redes apenas duas vezes na primeira campanha. O gol mais recente do atacante de 33 anos foi marcado no emocionante empate em 3 a 3 do New York Red Bulls com o Portland Timbers no domingo. No entanto, a participação de Henry no jogo também será lembrada pelo cartão vermelho que tomou — o terceiro de toda a carreira e o primeiro desde o empate sem gols entre França e Uruguai na Copa do Mundo da FIFA 2002. A rodada foi de alívio para o Vancouver Whitecaps, time canadense que disputa o Campeonato Americano. A equipe da costa oeste encerrou o mais longo jejum de vitórias da história da liga ao derrotar o Philadelphia Union por 1 a 0 e voltou a sair de campo vitoriosa após três meses e 15 jogos.
6 gols em quatro partidas da Copa Ouro já fazem de Chicharito (Javier Hernández) o segundo maior artilheiro de uma única edição do torneio. O primeiro é o também mexicano Zaguinho, que anotou 11 em 1993, sete deles na goleada de 9 a 0 sobre Martinica. O gol mais recente de Hernández classificou os mexicanos às semifinais após uma vitória de virada sobre a Guatemala por 2 a 1 diante de um público de 78.807 torcedores, o segundo maior já registrado em um jogo de futebol no Estádio New Meadowlands, localizado nas proximidades de Nova York. Nas semifinais, o México enfrentará Honduras, e os Estados Unidos terão pela frente uma revanche contra o Panamá, que chega entre os quatro melhores da competição pela primeira vez em seis anos. Com uma campanha irregular, os americanos derrotaram nas quartas de final a Jamaica pelo placar de 2 a 0 com um gol de Jermaine Jones — o primeiro dele pela seleção. Em 18 partidas, os jamaicanos nunca venceram os EUA.
3 gols na sua estreia na Copa do Mundo Sub-17 da FIFA deram a Stephen Carmichael um lugar especial na história do futebol da Nova Zelândia. Nenhum jogador neozelandês havia feito mais de um gol em um jogo de competição oficial da FIFA. Além disso, somente Dave Mulligan tinha encerrado um Mundial com mais de um gol marcado, façanha alcançada ao balançar as redes contra Estados Unidos e Polônia na Copa do Mundo Sub-17 da FIFA 1999, disputada na própria Nova Zelândia. Ainda assim, Mulligan teve a sua marca superada pelos três gols de Carmichael, marcados em um intervalo de 43 minutos da goleada de 4 a 1 sobre o Uzbequistão. A vitória foi a segunda conquistada pelo país em 35 jogos de competições masculinas da FIFA e também a mais dilatada, superando o triunfo de 2 a 1 sobre a Polônia no Mundial Sub-17 de 1999. Carmichael é o sétimo jogador a obter a marca tripla ao estrear em uma Copa do Mundo Sub-17 da FIFA, seguindo os passos do barenita Khaled Jasem (1989), do australiano Paul Agostino (1991), do nigeriano Nwankwo Kanu (1993), dos espanhóis Aitor (1999) e David Silva (2003) e do americano Freddy Adu (2003). O desafio para o jovem é ser o terceiro jogador, após o francês Florent Sinama Pongolle em 2001 e o alemão Marcel Witeczek em 1985, a alcançar a façanha duas vezes em uma mesma edição da Copa do Mundo Sub-17 da FIFA.
0 é o número de vitórias do River Plate nos últimos sete jogos disputados, estatística que obrigará o clube a disputar uma repescagem para evitar o rebaixamento à segunda divisão do futebol argentino. Sob grande pressão para fugir do vergonhoso descenso, o clube de 110 anos obteve apenas quatro empates e três derrotas e chegará ao confronto com o Belgrano de Córdoba sem vencer desde abril. O maior problema do time de Buenos Aires é a falta de gols — marcou apenas oito nos 12 últimos jogos e não faz dois na mesma partida desde 26 de março. Para complicar ainda mais as coisas, o Belgrano vem em grande fase após terminar em alta a temporada da segunda divisão, com apenas uma derrota nos 16 últimos jogos. O confronto de ida está marcado para esta quarta em Córdoba, e em jogo está a condição de nunca ter sido rebaixado, a qual o River divide na Argentina apenas com Boca Juniors e Independiente.
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