Com cara de drama
(FIFA.com) Quinta-feira 2 de junho de 2011
Nem parecia jogo do Santos de Muricy Ramalho, sob cujo comando o time só havia perdido uma vez em 15 jogos – com os reservas, no final de semana passado, diante do Botafogo – e que ainda não havia sofrido dois gols numa mesma partida.Mas era jogo decisivo da semifinal da Copa Libertadores, fora de casa, numa Olla Azulgrana lotada e barulhenta. Tinha muito para ter sido, também, o jogo de uma classificação tranquila à decisão. Afinal, o Peixe abriu 1 a 0 sobre o Cerro Porteño logo aos dois minutos, num gol que serviu para abrir o caminho e para acabar com uma série de 14 jogos – ao longo de mais de dois meses – de Zé Eduardo sem marcar. Aos 27, um lance grotesco do goleiro Diego Barreto, que levou um frangaço num recuo de cabeça de Pedro Benitez, parecia ter determinado a cara do confronto.
Só que ainda era muito cedo. Os paraguaios diminuíram com Cesar Benítez aos 31 e, instantes antes do apito final do primeiro tempo, Neymar recebeu de Arouca num dos poucos contra-ataques encaixados pelo Santos, e marcou um belo gol para marcar o 3 a 1; placar que poderia ter definido a classificação, mas, mais uma vez, ficou longe de ser o definitivo.
Acuado, diante de um ambiente nervoso, o Santos recuou na segunda etapa, praticamente abdicou de ir ao ataque – salvo em investidas isoladas de Neymar – e viu o Cerro chegar ao empate com Luchero aos 15 minutos e Jonathan Fabbro aos 36. Pior: a reação, apesar de ainda assim deixar os paraguaios a dois gols da vaga, incendiou a torcida. E a classificação tranquila acabou chegando foi com cara de batalha suada.
Os santistas agora esperam o vencedor do duelo entre Peñarol e Vélez Sarsfield, que se enfrentam na quinta-feira. O primeiro jogo teve os uruguaios como vencedores por 1 a 0. O capitão Edu Dracena está fora do primeiro jogo da decisão, no dia 15 de junho, por ter sido expulso no final do jogo. O lateral-direito Jonathan, que saiu lesionado, é dúvida.
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