Rogério Ceni, David Villa e Kevin Kilbane se destacaram em uma semana que também teve um raro empate da Argentina e mais um capitão diferente na seleção francesa. O FIFA.com traz os melhores números da semana.
100
foram os gols já marcados por Rogério Ceni, o maior artilheiro entre os goleiros na história do futebol. O centésimo tento — pelas contas do clube, que inclui jogos amistosos, nos quais Rogério anotou duas vezes — veio justamente contra o rival Corinthians, contribuindo para a vitória por 2 a 1 que fez o Tricolor quebrar um jejum de quatro anos e 11 jogos sem vitórias sobre o rival. A falta convertida no domingo ampliou ainda mais a vantagem sobre o paraguaio José Chilavert, que se aposentou após marcar 67 gols, a grande maioria deles de pênalti. A atuação no clássico também voltou a comprovar a grande habilidade de Rogério em ambos os lados do campo. Além de marcar um gol, ele fez grandes defesas que demonstraram mais uma vez o valor de um goleiro que defendeu a seleção brasileira em 17 ocasiões, conquistando com a amarelinha um título da Copa do Mundo da FIFA (no Japão/Coreia do Sul 2002) e outro da Copa das Confederações da FIFA. Outra estatística impressionante na carreira do goleiro-artilheiro é a sua identificação com o São Paulo Futebol Clube. Em 20 anos na equipe, ele já defendeu o Tricolor em 928 partidas, com dois títulos da Copa Libertadores, um da Copa Intercontinental e um da Copa do Mundo de Clubes da FIFA.
46
gols em 72 partidas é a marca atualizada de David Villa pela seleção espanhola após o atacante do Barcelona fazer dois gols contra a República Tcheca e superar o ídolo Raúl como o maior goleador da história da "Fúria". Villa foi artilheiro da Euro 2008 e um dos goleadores da última Copa do Mundo da FIFA. Além disso, marcou pelo menos 15 gols em cada uma das suas dez temporadas no futebol espanhol. A vitória de 2 a 1 sobre os tchecos em Granada também foi especial para Xavi, que comemorou a 100ª partida pela Espanha como ele gosta — o meia do Barcelona deu 136 passes durante a partida, 22 a mais que toda a equipe da República Tcheca. Segundo jogador de linha a atingir a marca centenária com a camisa espanhola (o primeiro foi Raúl), Xavi ajudou o país a ampliar o recorde europeu de 18 vitórias consecutivas em eliminatórias da Eurocopa e da Copa do Mundo da FIFA.
32
jogos sem nenhum empate foi a incomum sequência argentina encerrada no domingo em Nova Jersey. A longa série, que vinha desde o empate em 1 a 1 com o Peru em setembro de 2008, com 24 vitórias e oito derrotas nesse meio tempo, chegou ao fim com a igualdade em um gol diante dos Estados Unidos. Ironicamente, o jogador que marcou o gol argentino no domingo, Esteban Cambiasso, não balançava as redes pelo seu país desde aquele empate em 1 a 1 em Lima há dois anos e meio. Outro fato notável do amistoso foi o público de 78.936 espectadores que bateu o recorde de uma partida de futebol no Estádio New Meadowlands.
11
anos e cinco meses se passaram desde que a Irlanda iniciou uma partida de competição sem Kevin Kilbane entre os titulares. A sequência foi ampliada no sábado, quando o jogador de 34 anos disputou a sua 65ª partida consecutiva na vitória de 2 a 1 sobre a Macedônia. Kilbane já defendeu a Irlanda 109 vezes, mais que qualquer outro jogador de linha na história do país, e está a apenas um jogo do recorde do goleiro Shay Given, que não atuou por estar lesionado. Novos marcos foram estabelecidos também em outras seleções. Na Holanda, Wesley Sneijder, com 26 anos e 289 dias de idade, entrou para a história como o jogador mais jovem a defender o país 75 vezes. Na Bulgária, Stiliyan Petrov escreveu o seu nome como o primeiro jogador de linha a chegar a cem apresentações pelo selecionado.
5
jogadores diferentes — Alou Diarra, Hugo Lloris, Florent Malouda, Philippe Mexes e Samir Nasri — já usaram a braçadeira de capitão da França nos oito jogos desde que Laurent Blanc assumiu o comando técnico. Na partida de sexta-feira contra Luxemburgo, foi Nasri quem capitaneou os franceses. Seja qual for o motivo da rotação, ela parece estar contribuindo para a melhor fase do país nos últimos anos. A vitória de 2 a 0 foi a sexta consecutiva, uma sequência que supera todo o período de seis anos de Raymond Domenech e não ocorria desde os 14 triunfos seguidos entre março de 2003 e maio de 2004. O resultado contra o pequeno país europeu também manteve o excelente histórico francês nas eliminatórias da Euro. Nas 26 últimas partidas fora de casa pelos torneios classificatórios, o país perdeu apenas uma vez: contra a Escócia por 1 a 0 em outubro de 2006.