Anzhi vence clássico nascido na guerra e se mantém na cola do CSKA
Gols de Boussoufa, Traoré e Samba sobre o Terek Grozny, neste domingo, deixam time de Samuel Eto'o com um ponto a menos que rival de Moscou
Um clássico nascido na guerra foi disputado em paz e com final feliz
para o Anzhi, que derrotou o Terek Grozny, por 3 a 1, neste domingo, em
Makhachkala, e se manteve na cola do líder CSKA após a 14ª rodada do
Campeonato Russo. A equipe do camaronês Samuel Eto'o, que deu passe para um dos gols, soma agora 32 pontos contra 33 do rival de Moscou. O Terek estacionou nos 25, em sexto.
O Anzhi abriu o placar logo aos nove minutos, em boa jogada de Eto'o. O camaronês serviu Zhirkov, que cruzou para Boussoufa chegar de carrinho e empurrar para as redes. Eto'o novamente foi personagem aos 17, quando roubou a bola do defensor e deixou Traoré livre para ampliar. Georgiev descontou em pênalti com cavadinha aos nove da etapa final, mas o zagueiro Samba, aos 19, deu números finais.
História de guerra
A região do Daguestão, cuja capital é a cidade de Makhachkala, onde encontra-se o Anzhi, já foi invadida por tropas da Chechênia, em que situa-se o Terek. Após o fim dos conflitos e o crescimento econômico do país, os dois clubes passaram a ganhar notoriedade. A questão deixou os campos de batalha e passou para os campos de futebol.
No fim da década de 90, grupos de extremistas islâmicos queriam agregar o Daguestão à Chechênia e expulsar os russos para formar um novo país. Os ataques à região vizinha aconteceram após a primeira guerra da Chechênia, o que, entre outros fatores, culminou com uma segunda batalha entre a Rússia e os chechenos.
Em função das duas guerras, o Terek deixou de disputar competições entre 1995 e 2001, quando a Federação Russa os permitiu disputar divisões inferiores e mandar seus jogos como mandante longe de Grósni, a capital chechena - o que só voltou a acontecer em 2008. Foi neste mesmo período que o Anzhi começou a se destacar. Em 2000, disputou a Primeira Divisão pela primeira vez em sua história, mas voltou a ser rebaixado em 2002. Desde 2010 tem frequentado a elite e virou uma potência graças aos milhões do bilionário Suleyman Kerimov.
O Anzhi abriu o placar logo aos nove minutos, em boa jogada de Eto'o. O camaronês serviu Zhirkov, que cruzou para Boussoufa chegar de carrinho e empurrar para as redes. Eto'o novamente foi personagem aos 17, quando roubou a bola do defensor e deixou Traoré livre para ampliar. Georgiev descontou em pênalti com cavadinha aos nove da etapa final, mas o zagueiro Samba, aos 19, deu números finais.
História de guerra
A região do Daguestão, cuja capital é a cidade de Makhachkala, onde encontra-se o Anzhi, já foi invadida por tropas da Chechênia, em que situa-se o Terek. Após o fim dos conflitos e o crescimento econômico do país, os dois clubes passaram a ganhar notoriedade. A questão deixou os campos de batalha e passou para os campos de futebol.
No fim da década de 90, grupos de extremistas islâmicos queriam agregar o Daguestão à Chechênia e expulsar os russos para formar um novo país. Os ataques à região vizinha aconteceram após a primeira guerra da Chechênia, o que, entre outros fatores, culminou com uma segunda batalha entre a Rússia e os chechenos.
Em função das duas guerras, o Terek deixou de disputar competições entre 1995 e 2001, quando a Federação Russa os permitiu disputar divisões inferiores e mandar seus jogos como mandante longe de Grósni, a capital chechena - o que só voltou a acontecer em 2008. Foi neste mesmo período que o Anzhi começou a se destacar. Em 2000, disputou a Primeira Divisão pela primeira vez em sua história, mas voltou a ser rebaixado em 2002. Desde 2010 tem frequentado a elite e virou uma potência graças aos milhões do bilionário Suleyman Kerimov.
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