Gregos e poloneses entram sob pressão na última rodada do Grupo A
Helênicos têm de vencer líder Rússia para avançar. Polônia precisa do mesmo resultado contra tchecos. SporTV e Band transmitem ao vivo
No estádio Nacional de Varsóvia, a Grécia, lanterna com um ponto apenas, encara os russos, líderes com quatro, que só necessitam de um simples empate para avançar. Anfitriã da Euro, a Polônia está em terceiro lugar com dois, um a menos que os tchecos, que podem até ir às quartas de final com uma igualdade na Breslávia – desde que os helênicos não vençam na capital. Os jogos acontecem às 15h45m (de Brasília) e serão transmitidos ao vivo pelo GLOBOESPORTE.COM e SporTV.comSporTV. O SporTV acompanha República Tcheca x Polônia, enquanto o SporTV 2 transmite Grécia x Rússia.
Sem clima tenso
Única equipe no grupo A que depende apenas de si própria para seguir na Euro, a Rússia aposta na boa fase do meia-atacante Dzagoev, um dos destaques do torneio com três gols marcados. E também, claro, em Arshavin. Embora não tenha feito uma boa exibição diante dos poloneses na segunda rodada, o jogador do Zenit conta com total apoio do técnico Dick Advocaat.
- Ele é o capitão do nosso time. E apesar de ter falhado, perdido algumas bolas, não o tirei porque ele é um jogador que, mesmo mal na partida, pode decidir o jogo num lance apenas – afirmou o treinador holandês.
Dzagoev já marcou três gols na Eurocopa e é a aposta russa para o jogo contra a Grécia (Foto: Reuters)
Perguntado se espera uma atmosfera tensa para o jogo em Varsóvia devido aos distúrbios promovidos por hooligans poloneses durante uma marcha de torcedores russos antes da partida da última terça-feira, Advocaat foi curto e grosso.
- Essa coletiva é sobre esporte. Amanhã (sábado) vamos ter um jogo decisivo, e vocês (jornalistas) falam sobre isso – disse o técnico, que não quis confirmar se vai sacar o atacante Kerzhakov do time titular (o jogador do Zenit ainda não marcou no torneio e vem tendo atuações abaixo da média).
A polícia local, entretanto, já aumentou seu efetivo para evitar novos problemas com os ultras.
Mais cordial que seu treinador, Dzagoev disse estar tranquilo, ressaltando que os incidentes, que ocasionaram a prisão de mais de 180 pessoas e deixaram cerca de 30 feridos, foram culpa dos hooligans, não de torcedores normais.
- Não vejo nenhum sentimento negativo dos poloneses conosco. Uma prova disso é que todos saudaram nosso ônibus pelas ruas da cidade antes do último jogo – afirmou o jogador do CSKA Moscou, que não terá a companhia de Aleksandr Kokorin. O atacante reserva sofreu um grave problema muscular e foi cortado da seleção.
Ferrolho ofensivo?
Pelo lado da Grécia, o técnico português, Fernando Santos, reconheceu que vai ter que deixar de lado velho estilo “ferrolho helênico” de lado por conta da necessidade da vitória. Mas não completamente.
- Precisamos ter cuidado na defesa, pois eles possuem uma equipe entrosada e muito boa, principalmente do meio para frente – afirmou Santos para, em seguida, filosofar de certo modo a seu favor:
- Primeiro, precisamos defender bem para não sofrer gols. Depois, com a bola, atacar para faze-los. Assim é o futebol. Simples.
Fernando Santos, técnico da Grécia: de olho no ataque russo, ele pediu atenção à sua defesa (Foto: Reuters)
O atacante Gekas, uma das estrelas da seleção grega, mostrou que, apesar da descrença dos analistas na sua equipe, o time pode conseguir a vitória no melhor estilo “guerreiro espartano”.
- Esse jogo é uma final. Vamos todos pela vitória. E já provamos, no passado, que quando temos um grande desafio pela frente, como esse agora, conseguimos superar qualquer adversário. Temos um time qualificado para isso – afirmou, fazendo referência ao título da Euro 2004, quando derrotaram os favoritos portugueses na decisão.
Outra final na Breslávia
Com o mesmo espírito dos gregos, os poloneses encaram o duelo contra a República Tcheca.
- Esse é o jogo mais importante da minha carreira. E dermos 100% de nós em campo, nós definitivamente vamos vencer – exclamou o volante Polanski, que é dúvida para a partida devido a um problema no joelho.
Eugen Polanski em ação contra a Rússia: ele é dúvida para enfrentar a República Tcheca (Foto: AP)
Outras dúvidas para a partida pelo lado polonês são Perquis (zagueiro) e Dudka (volante). Ambos com lesões musculares. No gol, Szczesny, que volta de suspensão, deve ficar no banco de reservas. Tyton, que defendeu um pênalti cometido pelo ex-titular e garantiu o empate de 1 a1 diante da Grécia na primeira rodada, será mantido.
Pelo lado tcheco, a baixa pode ser o meia e capitão Thomas Rosicky, que sequer participou do último treino antes da partida por conta de um problema no Tendão de Aquiles.
- Vou ficar fazendo tratamento intensivo até a hora do jogo – afirmou o atleta do Arsenal.
Sifakis, Torosidis, Kyriakos Papadopoulos, Sokratis, Holebas; Maniatis, Katsouranis, Karagounis; Salpingidis, Gekas, Sâmaras | Malafeev, Anyukov, Ignashevich, A Bere'skiy, Zhirkov; Shirokov, Denisov, Zyryanov, Dzagoev, Arshavin; Kerzhakov |
Técnico: Fernando Santos | Técnico: Dick Advocaat |
Arbitragem: Jonas Eriksson (Suécia) | |
Local: Estádio Nacional de Varsóvia (Polônia) | |
Transmissão: O jogo acontece às 15h45m (de Brasília) e será transmitido ao vivo por SporTV e Band |
Cech, Selassie, Sivok, Kadlec, Limbersky; Hubschman, Plasil, Jiracek, Rosicky, Pilar; Baros | Tyton, Piszczek, Wasilewski, Perquis, Boenisch; Polanski, Murawski, Błaszczykowski, Mierzejewski, Obraniak; Lewandowski |
Técnico: Michal Bilek | Técnico: Franciszek Smuda |
Arbitragem: Craig Alexander Thomson (Escócia) | |
Local: Estádio Municipal de Breslávia (Polônia) | |
Transmissão: O jogo acontece às 15h45m (de Brasília) e será transmitido ao vivo por SporTV e Band |
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